Da onde vem, como surge? Essas são as mais variadas perguntas sobre autismo, uma coisa é certa, nenhum é igual ao outro. Isso ocorre pelo fato de poder ser desencadeado por várias origens.
Fatores genéticos, ambientais, problemas ao nascer, intolerância alimentar, tudo isso pode ser um fator de causa desse comportamento, e quando falo em “ambiental” digo exatamente Meio Ambiente.
Por ser especialista nessa área me arrisco a falar um pouco sobre ela, até porque não se costuma falar muito dessa temática ligada a autismo, mas acho que vale apena tomar conhecimento de pesquisas.
Em menos de uma geração trouxemos pra dentro de casa coisas que aparentemente facilitam as nossas vidas.
Microondas, computador (horas exposto a luz da tela), celular com aquela bateria colada ao cérebro, produtos industrializados, aumento dos automóveis e por ai vai.
Pessoas cada vez mais morrem de câncer, aneurismas. Apareceram diversos problemas neurológicos e cada vez mais em jovens, inclusive crianças com diversos tipos de Autismo e TDAH, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade é um transtorno neurobiológico, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).
Pensei então em uma rápida analise ambiental para fazermos uma pequena reflexão.
Tomamos como caso a nossa Ilha, Florianópolis, a própria formação geográfica, e o desenvolvimento urbano atual propiciam situações que otimizam o problema atmosférico, ligado a poluição do ar.
Posso dar um exemplo aqui na Trindade, a cada casa destruída um prédio, uma casa com seis pessoas agora no mesmo lugar verticalmente falando passam a serem no mínimo umas 50 pessoas uns 15 carros.
Isso é uma hipótese sem nenhum dado científico, usei esses números apenas para ilustrar o desenvolvimento vertical desordenado e o número de veículos.
E por falar em veículos já observaram o aumento descontrolado destes, qto tempo ficamos parados no transito, ou respirando todos esses resíduos?
Agora voltando a Ilha, cercada de morros que já é uma barreira natural para circulação de ventos mais as edificações, o resultado é a má circulação de ar, o ar poluído acaba se acumulando e não consegue se dispersar.
Dr. Saldiva é um cientista militante. Da Faculdade de Medicina da USP, tem mostrado em suas pesquisas coisas que vinha suspeitando, nas minhas longas conversas com meu eu.
Poluição queima de combustíveis fósseis
Na maior parte das cidades do mundo, as partículas de ozônio são as mais importantes, mas suspeitamos de alguns outros, que não têm medidas regulares. Por exemplo, sabemos que alguns compostos do diesel, quando queimados, liberam substâncias que têm um efeito muito parecido com o estrógeno. Há ainda as dioxinas e os furanos, alguns metais como o cádmio, que inibem a ligação com o estrógeno. São substâncias que ou são estrogênicas em si ou inibem a conversão do estrógeno para progesterona por uma enzima chamada aromatase.
Elas impedem a conversão. E isso explica algumas alterações, como a endometriose, a queda da qualidade do volume do sêmen dos homens, talvez a maior precocidade de câncer de mama, nas mulheres; tudo isso estaria relacionado. Outra coisa que está aparecendo de muito novo são as nanopartículas. Quando você põe um catalisador no carro, por exemplo, há uma suspeita de que ele transforme partículas grandes em nanopartículas.
Essas nanopartículas estariam mais concentradas nos corredores de tráfego. Só que a farmacocinética de uma nanopartícula é completamente diferente, pois não tem aquele processo de distribuição e metabolização pelo organismo. Ela vai para tudo quanto é canto. São partículas de dois, três nanômetros, não há barreira física para elas. Além disso, podem conter metais. Existe uma tendência hoje muito grande de se dar importância às nanopartículas, especialmente quanto aos aspectos comportamentais associados com a poluição do ar.
Suspeita-se de um risco maior no espectro de distúrbios de atenção e de autismo em crianças que moram ao lado dos corredores de tráfego. Uma das hipóteses é de que as nanopartículas atravessem a barreira hematoencefálica, porque são nano, e interfiram na maturação de certas áreas do sistema nervoso central. A suposição é de que tal interferência ocorra em crianças muito pequenas ou mesmo durante a embriogênese.
Principalmente naqueles que têm um polimorfismo genético desfavorável e não conseguem processar os poluentes.
Poluição Industrial
A revista inglesa The Lancet aponta que milhões de crianças no mundo todo podem ter sofrido danos cerebrais por efeito da poluição industrial, segundo um estudo científico publicado em seu site. Dizem informações veiculadas na Internet que o estudo, elaborado por especialistas americanos e dinamarqueses, indica a existência de uma "pandemia silenciosa" de transtornos no desenvolvimento neurológico.
Entre as doenças e transtornos derivados da poluição industrial são autismo, déficit de atenção, retardamento mental e paralisia cerebral. Os autores do estudo identificaram 202 produtos químicos industriais potencialmente prejudiciais ao cérebro humano. Atualmente, mais de mil produtos químicos são considerados neurotóxicos em animais. Os cientistas temem que esses produtos também possam afetar os seres humanos.
Ai podemos nos perguntar, mas como poluição industrial se moro longe das indústrias?
Acredite, a atmosfera é dinâmica e os ventos carregam tudo de um lado para outro, é esse acúmulo provém de anos.
Uma das coisas que marcaram minha infância foram as reportagens sobre Cubatão/SP, das crianças que nasciam com várias doenças e más formações entre elas sem cérebro por conta da poluição industrial.
Exposição a Agrotóxicos
Henrique Cortez, do Ecodebate relatou sobre uma equipe de cientistas da Universidade de Montreal e da Universidade de Harvard descobriram que a exposição a agrotóxicos organofosforados está associada ao aumento do risco de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em crianças.
Publicado na revista Pediatrics, a pesquisa [Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder and Urinary Metabolites of Organophosphate Pesticides] descobriu uma ligação entre a exposição à pesticida e a presença de sintomas de TDAH. O estudo foi realizado com 1139 crianças, de acordo com uma amostra da população geral dos EUA, e mediu os níveis de pesticidas em sua urina. Os autores concluíram que a exposição a pesticidas organofosforados, em níveis comumente encontrados em crianças nos EUA, pode contribuir para o diagnóstico de TDAH.
“Estudos anteriores mostraram que a exposição a alguns compostos organofosforados causar hiperatividade e déficit cognitivo em animais”, diz o autor Maryse F. Bouchard, da Universidade de Montreal, Departamento de Meio Ambiente e Saúde do Trabalho no Sainte-Justine Hospital Research Center. “Nosso estudo encontrou que a exposição à organofosforados no desenvolvimento de crianças pode ter efeitos sobre os sistemas neurais e pode contribuir para comportamentos tipicamente diagnosticados em TDAH, tais como desatenção, hiperatividade e impulsividade.” características bem autistas, pelo menos do meu!
Aqui no Brasil no Hospital Universitário (HU) da USP, serão analisadas 400 gestantes, dos mais diferentes perfis, fumantes e não-fumantes e que moram próximas ou distantes da poluição. As mulheres serão acompanhadas durante todo o período de gestação e seus filhos até os três anos de idade. O objetivo é analisar distúrbios como o autismo, baixo peso e obesidade, entre outros problemas.
Muitas de nossas crianças nascem com uma pré-disposição genética para reter metais pesados (cobre, chumbo, alumínio, mercúrio, etc) no organismo ao invés de excretá-los e o problema maior é causado pelo mercúrio.
Ocorre que o mercúrio permanece na circulação sanguínea por volta de 6 meses após a exposição, depois vindo a se concentrar no cérebro, ali permanecendo "oculto" e causando grave degeneração dos neurônios.
Lamentavelmente, quanto mais tempo se leva para detectar a intoxicação por mercúrio, mais comprometido se torna o indivíduo, pois o mercúrio causa danos irreversíveis.
Pelo menos nos Estados Unidos, desde 2001 já não são mais fabricadas vacinas contendo Thimerosal (mercúrio). Porém cabe destacar que, não são as vacinas propriamente ditas que induzem ao autismo, mas sim o "conservante" Thimerosal que é o causador do problema.
Acontece que o mercúrio não esta só nas vacinas, e deixar de vacinar também não seria a solução.O mercúrio esta no ar que respiramos e nos alimentos que ingerimos entre outros.
Os laboratóris aqui da UFSC até um tempo atrás mandavam mercúrio ( pelas pias dos labotatórios) iam pelo esgoto para o Manguezal do Itacorubi, uma Biólga dessa universidade verificou em suas pesquisas que haviam animais daquele ecossistema nascendo com mutações genéticas, com por exemplo caranguejos sem olhos, sem patas,etc.
Os peixes que se criam ali por exemplo, se alimentam dentro daquele ecossistema antes de ir para o mar, o organismo não expele o metal pesado, qdo comemos esse peixe tudo isso passa pro nosso organismo . Acredito que já solucionaram o problema com esgotos da UFSC.
Àgua Tratada
Gestantes que consomem água clorada têm um risco maior de dar à luz bebês com problemas no coração, lábio leporino e defeitos no cérebro, sugere um estudo realizado com crianças.
A Dra. Phyllis Mullenix, então chefe do Toxology Department at the Forsyth Dental Center, afiliado ao Harvard Medical School, foi convidada pelo Dr. Harold Hodge, um dos fundadores do society of Toxology, a dar início ao Forsyth’s Toxicology Department com a pesquisa sobre o potencial neurotóxico do flúor. Segue, pois, um resumo do seu depoimento, em 14 de setembro de 1998.
“... Assim, nosso relatório foi o primeiro estudo laboratorial a demonstrar, in vivo, que as funções do Sistema Nervoso Central são vulneráveis ao flúor, que seus efeitos sobre o comportamento estão relacionados à idade a que se lhe foi exposto e ao seu acumulo nos tecidos do cérebro – a exposição pré-natal, por exemplo, produz comportamentos semelhantes à hiperatividade induzida por drogas e/ou deficiências cognitivas.
O estudo não examinou a histologia do cérebro, mas sugerimos que os efeitos sobre o comportamento eram consistentes no que diz respeito à interrupção do desenvolvimento do hipocampo – a região do cérebro relacionada com a memória...”
Só lembrando que o hipocampo é responsável pela memória, nomeação, fluência verbal, planejamento espacial, entre outras funções.
Mas atenção as águas minerais, é preciso olhar o rótulo para ver a dosagem de calcário, pois com o tempo o acúmulo desse calcário causa calculo renal.
!!!! Se correr o bicho pega se ficar o bicho come!!!!!!!!
Como foi abordado anteriormente esse texto não tem cunho científico, alguns trexos você encontra no google, meu objetivo foi mostrar como nós estamos sendo afetados por todos os lados no quisito dos aditivos químicos no nosso meio ambiente, e se nós tivermos predisposição ao Autismo, todos esse fatores poluentes acumulados no organismo podem desencadear esse tal comportamento.
Não é atoa que se fala em epidemia, seja em Autismo ou em TDHA.
Portanto acredito piamente na “proliferação do autismo não sindrômico” por conta “também” da qualidade ambiental, afinal não sabemos o que respiramos o que comemos e o que bebemos.
Uma pessoa anônima,que erra, acerta, tem sonhos, se deprime, debocha, da gargalhadas,chora! Um blog que contará algumas passagens,pensamentos de como é ser mãe de um pequeno Autista! Com intuito de ser verdadeiro, sem medo de ser politicamente (in)correto, não quero agradar ou desagradar os gregos e troianos. Eu existo...Nós existimos Eu, um filho de 11 anos e meu pequeno autista de 8 anos. Unidos pelo coração e genética. Como sou conhecida? "- Ah! Aquela que é a Mãe do Autista!!!!!"
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