Tenho que atualizar alguns acontecimentos, aqui pela minha Terra!É tanta coisa se acumulando.
Vou começar pelo encontro do "Grupo de Apoio, Pesquisa e Troca de Experiências sobre Autismo e Síndrome de Asperger".
Foram em média 30 participantes, entre pais, curiosos, professores, vieram pessoas de outras cidades, ficamos muito contentes porque isso só nos fortalece estar junto de um grupo que passa ou já passaram as mesmas dificuldades nossas.
Bom tbém estar num lugar onde nossos filhos puderam circular livremente e "ser eles próprios". E para nós, pois acho que ficamos mais tranqüilos em relação a "olhares para as esquisitices dos filhos" afinal todos ali tinham o seu jeitinho particular e beleza única!
O grupo revezando-se para olhar o filho do outro, muito legal.
Esse foi o primeiro encontro, esperávamos que podíamos estar juntos mais vezes, e aos poucos indo nos aproximando por afinidades, delegando tarefas, estudos, e nos fortalecendo como grupo para buscar nossos direitos e pedir apoio.
Para o segundo encontro onde o assunto era "A importância de um diagnóstico precoce".
O objetivo era destacar a importância de perceber alguns sinais que eram indícios de atraso no desenvolvimento infantil, e que eu pessoalmente acreditava ser
fundamental para professores da Educação Infantil, levando em conta que, são eles muitas vezes que passam a maior parte do dia com as nossas crianças.
Acreditava que ia "bombar", tive uma enorme decepção. Para a minha surpresa não apareceu nenhum professor da Educação Infantil. Para não dizer nenhum a ex-professora do Guillermo estava lá.
Eu não conseguia esconder a minha a enorme frustração e vergonha como professora, (embora seja profª de alunos da 5ª série pra cima).
Porque estavam ali dois profissionais gabaritados, um pediatra e uma geneticista, dispostos a responderem todas as dúvidas e melhor, evento gratuito.
Os pais aproveitaram muito, foi muito legal, ouvir os depoimentos, perguntas, aprender.
É triste que nenhum professor de alguma criança que estava presente apareceu (eram várias crianças de várias idades e de escolas diferentes), e tantos outros que foram contactados.
Qdo se trata da "verdadeira Inclusão" tbém não cabe só ao professor de sala de aula propriamente dito, toda escola deve estar envolvida. Se um representante somente estivesse ali com o intuito de repassar aos colegas depois, já seria positivo.
Ah mais poderíamos pensar:
-Poxa já trabalho a semana inteira, ganho super mal, e tantas outras coisas...
Mas aí eu em pego a pensar, caramba, e o lado humano? Como é que tenho um aluno dentro do meu ambiente de trabalho com limitações, "especial" e não me interesso a conhecer um pouco dele? Principalmente num tema tão específico?
Enfim... Vamos continuar né...prefiro não aprofundar mais minhas idéias sobre como tem sido feito a inclusão que vejo por ai!.
Uma pessoa anônima,que erra, acerta, tem sonhos, se deprime, debocha, da gargalhadas,chora! Um blog que contará algumas passagens,pensamentos de como é ser mãe de um pequeno Autista! Com intuito de ser verdadeiro, sem medo de ser politicamente (in)correto, não quero agradar ou desagradar os gregos e troianos. Eu existo...Nós existimos Eu, um filho de 11 anos e meu pequeno autista de 8 anos. Unidos pelo coração e genética. Como sou conhecida? "- Ah! Aquela que é a Mãe do Autista!!!!!"
Poxa amiga, diante da experiência que eu tive com educadores sou obrigada a dizer q a ausência de professores em nada me surpreendeu, infelizmente.
ResponderExcluirQdo a diretora da creche de meu filho chamou-me para conversar, desde o começo a conversa, o discurso era de q a creche 'dela' não podia ter problemas, q ela agir daquela maneira, para se precaver de qualquer problema e na hora, por mais óbvio q seja para mim hj, eu não percebi q era meu filho o problema. A inclusão ainda é uma utopia, utopia dos pais, nem de todos educadores pq educadores não precisam de 'problemas'. Acho q eu não sou a melhor pessoa para falar sobre seus colegas de trabalho, mas deixo desde já q existem sim exceções e q eu conheço algumas, graças a Deus.
Beijos
Muito legal esse evento, Alessandra. Quanto a falta de participação de professores ou representantes de escola, isso é muito triste.
ResponderExcluirO meu filho estava em uma escola "normal", na "tal inclusão" e percebi que o interesse também era bem relativo, pois, todo o material sobre autismo foi fornecido por nós (pais dele) e não percebíamos uma iniciativa da escola para ajudar no desenvolvimento do nosso filho. E para ajudar, no ano passado ele implementaram o método Frenet, com o qual os alunos faziam as atividades que queriam e do jeito que queriam. Só que você imagina um autista em um método tão aberto quanto este.....
Deste modo, nós "acordamos" e tiramos ele desta escola e hoje ele estuda na APAE com profissionais especializados e comprometidos com o autismo. Tem aula de educação física, música..., inclusive ele canta no coral.....rss...e canta muito bem...., e faz até equoterapia. E o mais importante: Ele está feliz!
Por fim, acho que falei demais....rss......., parabéns pelo Blog e pela sua iniciativa.
bjs
Emilio
Olá!
ResponderExcluirO assunto inclusão me incomoda por vários motivos, eu até hoje com 38 anos não me incluí...
Hoje graças a Deus eu não posso reclamar, pois todos os profissionais tanto da escola regular quanto da APAE são extremamente engajados na causa.
Mas eu sei que estamos tendo sorte e que num futuro bem próximo poderemos ter problemas, pois já tivemos no passado!!
Obrigada pelas palavras carinhosas que vc escreveu na minha postagem sobre instinto maternal, elas me deram um novo ânimo para continuar!!!Tenho que confessar que as vezes eu penso em encerrar meus relatos...
Beijão no seu coração generoso, e que Deus te dê cada dia mais força e coragem!!!
Grace Caroline!