Uma pessoa anônima,que erra, acerta, tem sonhos, se deprime, debocha, da gargalhadas,chora! Um blog que contará algumas passagens,pensamentos de como é ser mãe de um pequeno Autista! Com intuito de ser verdadeiro, sem medo de ser politicamente (in)correto, não quero agradar ou desagradar os gregos e troianos. Eu existo...Nós existimos Eu, um filho de 11 anos e meu pequeno autista de 8 anos. Unidos pelo coração e genética. Como sou conhecida? "- Ah! Aquela que é a Mãe do Autista!!!!!"
A Mãe do Autista
sexta-feira, 28 de abril de 2017
A MÃE DO AUTISTA: A viagem
A MÃE DO AUTISTA: A viagem: Viajar pra um lugar desconhecido com meu filho autista de 10 anos sempre foi um desejo, mas coragem era o que faltava. Sabíamos que den...
A MÃE DO AUTISTA: A viagem
A MÃE DO AUTISTA: A viagem: Viajar pra um lugar desconhecido com meu filho autista de 10 anos sempre foi um desejo, mas coragem era o que faltava. Sabíamos que den...
A viagem
Viajar pra um lugar desconhecido com meu filho autista de 10
anos sempre foi um desejo, mas coragem era o que faltava.
Sabíamos que dentro do carro seria tranquilo, o problema
seria ficar nos hotéis; pois tivemos uma experiência desagradável em uma viagem
para Rio Negrinho, SC, onde fui participar de uma mostra de dança, e ele não
quis entrar no hotel, só depois que dormiu.
Durante os dias que antecipavam a viagem eu mostrava fotos
do hotel, dizia em sinais quem iria viajar que era de carro e que era longe.
Saímos de Florianópolis para Montevidéu no Uruguai. Enquanto
o carro andava não havia problemas, nossos maiores desafios foram as paradas
onde em cada lugar ele queria presentes, e aí explicar que não podia, ou era
caro, não tinha como, e gastamos muito dinheiro nisso.
Dormimos em Pelotas, e uma hora antes de chegar demos
remédio, então já chegou sonolento no hotel, colocamos a tv no Discovery Kids,
apagamos a luz como fazemos em casa e logo dormiu. Pela manhã já saímos de
carro. Mas estava ansioso,não comeu , queria sair do hotel.
Fizemos uma parada em Rio Branco; onde tem um free shop, ele
queria entrar em todas as lojas e levar tudo, e nesse lugar ele já estava
surtando, chorando , resmungando, descontrolado, então foi um ponto bem
estressante pra gente, e ficamos no carro com ele enquanto o grupo terminava as
compras e comia.
Voltamos à estrada, fizemos o mesmo esquema antes de chegar a
Montevidéu que já era noite de dar o remédio; só que ele viu o Mac Donalds; e ficou
fazendo sinal de sanduíche, estava faminto, e chegou ao hotel nervoso,mas comeu e foi pra cama.
No hotel havia piscina, e nós já o escolhemos por isso, pois sabíamos que não iríamos conseguir acompanhar o grupo, e já fomos cientes disso.
Das vezes que tentamos caminhar ou queria entrar nas lojas pra comprar “presente” ou era pra ir ao Mac Donalds porque no fim foi a comida que escolheu em Montevidéu, enquanto havia bufê no caminho escolheu o que ia no prato; depois ficou só nos Doritos da vida. O banheiro trancou o número 2,fez só xixi.
Na noite de sábado conseguimos jantar e dar uma caminhada porque enquanto dormia minha mãe ficou com ele.
Durante a viagem de carro foi tudo muito tranquilo, as paradas foram caras, a piscina e a banheira nos salvaram, mas foi 24h em função dele.
Ele tentou colocar objetos nos bolsos nas lojas, mãos pra fora da janela do carro; fez xixi na borda da piscina, entre outras coisas.
Ontem enquanto dava banho sinalizou que queria passear longe, rsrsrs!
E essa foi a nossa aventura; esperávamos que fosse mais difícil; mas viajar com ele é estar ciente que só podemos fazer as coisas limitadas e curtir que ele curte. Mas foi uma vitória!
È preciso coragem; companheirismo e muito bom humor!
E claro não posso deixar de dizer que o padrasto do Gui foi o grande incentivador dessa Trip e segurou as pontas todo momento.
E claro não posso deixar de dizer que o padrasto do Gui foi o grande incentivador dessa Trip e segurou as pontas todo momento.
terça-feira, 21 de junho de 2016
Meninas lindas e Super Poderosas:
Alunas de São Caetano criam aplicativo para crianças autistas
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
O Ano de 2015 foi cheio de desafios, amor, a Escola do Gui é da Prefeitura Padre Horn Córrego Grande, Fpolis o trabalho de inclusão deles é lindo é verdadeiro e meu filho é muito feliz lá. Basta ver a cara de felicidade das Profs pelas atividades propostas que tbém são desafios para elas porque nunca sabemos como ele vai reagir, se comportar,etc..
O balanço é o que ele mais adora, experimentou a Capoeira, vamos ver se nesse ano ele pratica, foi a teatro, exposição do Juan Miró, projeto Surf Azul pra crianças Autistas, dia das crianças do bombeiros.
Essa semana
que passou fiz um curso com uma arquiteta que projeta escolas diferentes,
falamos de Educação, etc.
E automaticamente
me veio à fase que eu vivia pesquisando horas e horas coisas na internet sobre
autismo e lembro muito qdo caí nos assuntos de um método que sugeria “um quarto”.
Na época eu fiquei inclusive triste,
angustiada pq eu não tinha dinheiro para fazê-lo, que alguns diziam que eu
precisava fazer pra curar o meu filho e eu não tinha da onde tirar dinheiro.
Lembro que
dizia que o quarto não deveria ter muita informação, estímulo entre tantas
coisas.
Tinha feito
um quarto pros meninos (dividiam o quarto) todo colorido, paredes, cortinas, almofadas
super lindo.
Eu não tinha
dinheiro nem espaço então logo fui pegando uma tinta branca e “apagando” tudo
pq achava que o quarto o deixava mais “doente”.
Porque
quartos alegres não eram pra Autistas.
Toda aquela
alegria ficou branca, ficou neutra, eu tentava fazer algumas das atividades
propostas pelo método, mas ele não correspondia, não se interessava e me sentia
culpada.
O tempo
passou hoje o quarto dele tem muitos desenhos coloridos que ele mesmo pintou, e
colou nas paredes, vive com lápis de cera colorindo seus desenhos.
Seu maior
tesouro são os desenhos que o padrasto copia a mão pela tela do computador pra
ele colorir é uma caixa imensa, cheia.
No quarto brinquedos
pra todo lado, adesivos colados por todos os móveis do quarto dele, tive que
limitar se não ia pela casa inteira.
Um quarto
cheio de estímulos que ele mesmo deu conta de colorir.
Eu costumo
dizer que com o andar da carruagem as abóboras se acomodam no meu caso esse
acomodar não é no sentido de parar, ou ficar na zona de conforto.
É ganhar
maturidade, compreensão um olhar diferente, entender e acolher essa criança tão
diferente, tão especial, tomar muito cuidado com pessoas que se aproveitam da nossa
fragilidade pra ganhar dinheiro.
Pessoas que
estudam um assunto via internet, por exemplo, e já sai por aí dizendo
especialista, cuidado, informe-se com outros pais, converse com pais que já
tenham filhos com idades mais avançadas, experiência conta muito!
E nunca
esquecer, cada um é de um jeito, o que pode ser bom pro meu poderá não ser pro
seu filho.
domingo, 17 de maio de 2015
A MÃE DO AUTISTA: Todos os dias, tenho brinquedos espalhados pela ca...
A MÃE DO AUTISTA: Todos os dias, tenho brinquedos espalhados pela ca...: Todos os dias, tenho brinquedos espalhados pela casa, de MacStill a pelúcia do Garibaldo do Vila Sésamo. O Ben10, bonecos do Toy Stori...
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