Uma pessoa anônima,que erra, acerta, tem sonhos, se deprime, debocha, da gargalhadas,chora! Um blog que contará algumas passagens,pensamentos de como é ser mãe de um pequeno Autista! Com intuito de ser verdadeiro, sem medo de ser politicamente (in)correto, não quero agradar ou desagradar os gregos e troianos. Eu existo...Nós existimos Eu, um filho de 11 anos e meu pequeno autista de 8 anos. Unidos pelo coração e genética. Como sou conhecida? "- Ah! Aquela que é a Mãe do Autista!!!!!"
A Mãe do Autista
domingo, 10 de março de 2013
De Volta ao número 2
Nessas férias eu tive uma triste constatação, nós colocamos uma piscina em casa, ai era a guerra pra ele n fazer xixi dentro da água.
Observei que ele começou a fazer uns xixis sem nada, até pensei que poderia ser friagem, pq passava todo dia ali.
Foi qdo me dei conta, que qdo ele fazia o tal do xixi sem nada, ele saia da piscina pra fazer o número 2. Na cueca claro pq nessas alturas nem queria mais fazer no vaso.
Conclusão, ele n sabe diferenciar a vontade do 1 e do 2, notei que qdo colocava pra fora pra fazer xixi e nada saia é pq sentia vontade do número 2.
Qdo eu via q não saia nada levava pro banheiro no vaso e fazia o 2.
Ele não costuma fazer o número 2 fora de casa, e muito menos no vaso sanitário como já relatei em outros posts, nunca foi por vontade própria, sempre que sinalizamos banheiro ele corre da gargalhadas,foge.Confesso que é muito estressante.
Ano passado ele estava integral era último ano de pré escola,e como chegava em casa perto das 18 horas depois da janta eu já ficava de tocaia, qdo ele se afastava, ia pros cantos, levava ao banheiro.
Eu estava um pouco mais tranquila porque embora ele n ia por conta própria, eu sabia qdo ele tinha vontade e estava fazendo no lugar certo.
A M toda , rs, é que na praia mudou toda rotina, e como ficávamos em cima pra ele na fazer fora do lugar, ele passou a não querer ia mais pro banheiro;e passou a segurar o 2, ficando quase 4 dias sem ir, até que precisei dar um laxante.
Depois disso ficou segurando, n faz mais inteiro, de uma vez, ele fica soltando aos poucos, numa tarde já troquei 6 cuecas.
Pensei que voltando pra casa as coisas melhorariam, na escola pela manhã não faz, mas em casa sai fazendo aos poucos.
Confesso que estou mega estressada, é muito cansativo, tem que ficar em alerta o tempo todo pra ele não sentar sujo nos lugares.
Ele simplesmente não faz, mesmo sujo faço ele ficar sentando no vaso, que pra saber que esse é o lugar.
Estou super desanimada, primeiro por constatar que ele não diferencia as duas coisas, qdo a coisa é fisiológica ou neurológica complica mais ainda e por saber que cada vez que se sai de férias vai tudo literalmente pro esgoto!
Ou melhor se fosse pro esgoto era bom!!!!
A Escola Nova
Meu Gui foi promovido esta no primeiro ano do ensino fundamental!
Mudou tudo!No primeiro dia de aula ficou paralisado no portão, não queria entrar de jeito nenhum.
Desde do dia 18 de fevereiro ele faz horário especial, acredito que essa semana ficará até o fim.
Ele tem uma auxiliar de Libras maravilhosa, ela disse que ele compreende todos os comandos em Libras, e que já esta ficando dentro da sala de aula.
Mas foi muito sofrido pra ele;chorou muito, nunca tinha o visto chorar numa situação assim.
Mas ele é guerreiro, vai conseguir!
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Voce e uma guerreira. Moro nos EUA e estou trabalhando com a 3 familia com menino autista. E no meu estado tem um dos maiores senao o maior indice de autismo em menino. Nunca vi menina com autismo aqui. Sao raros os casos. Alem tambem de muitos casos aqui de Sindrome de Down. Aqui na maioria das vezes o marido nao guenta a barra e se divorcia da familia, pois se sentem numa prisao. E as mulheres tem que abracar tudo sozinhas. Eu convivo diariamente com o Autismo e sei como e barra e estressante cuida-los. Mas acredito que no Brasil e muito pouco divulgado e zero ajuda do governo, ao contrario daqui. Abracos.
ResponderExcluirOlá querida!
ResponderExcluirEstive lendo algumas de suas postagens, e ao que me parece temos aqui uma mãe cansada e estressada certo? Pois bem, no seu caso amiga me limito em dizer qualquer coisa já que nossa realidade (embora ambas sendo mães) é um pouco diferente.Tenho sim minhas preocupações, você é mãe, você sabe. Mas quero lhe dizer uma coisa. Tenha fé pois, tudo passa. Tenho um filho que quando cça, teve reações parecidas com a do seu filho. Ele ainda hoje é muito quieto, é na dele como se diz. Mas hoje com quase 17 anos é uma pessoa maravilhosa! Aprendeu que é no vaso que se faz cocô. Esperança e fé menina!!! Bjs
Oi amore, estamos no desfralde aqui tbm e é desanimador sempre.
ResponderExcluirMas não podemos perder a esperança, né?
Boa sorte com o desfralde e a escola.
Tava com saudades
Oi sou sonia meu filho tem 07 anos e tem autismo e ainda faz coco na cueca não sei mas o que fazer , ele fica soltando aos poucos já tentei de tudo vcs tem alguma dica bjs
ExcluirTenho acompanhado o processo do Gui Escola.
ResponderExcluirEle está de parabéns!
Olá
ResponderExcluirQue blog lindo! Quanta sensibilidade e conhecimento!
Pesquisando sobre autismo, encontrei você. Já sou sua seguidora.
Estou sorteando um livro sobre autismo no meu blog. Sua participação me deixará honrada.
Espero sua visita!
http://educadoresdesucesso.blogspot.com.br
Luz e paz!
Certa vez, um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto medico espírita de Uberaba. A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante. O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico:
ResponderExcluir- A criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de AUTISMO – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnostico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo que tal medida, a principio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.
- Vamos orar- concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade. Chico Explicou a todos que estávamos ali mais próximos:
- “o AUTISMO”, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos...
E o Chico falou ao médico:
- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permaneceram na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa. Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.
O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se (desencarnar)...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem.
Parabéns! Tenho uma filha autista e tenho sua experiências também! Parabéns!
ResponderExcluirOlá, visitei o seu blog e adorei poder conhecer um pouco sobre você e seu filho.
ResponderExcluirestou realizando um trabalho para faculdade sobre mães com filhos autistas. sou estudante de Psicologia do 2° período, estudo no centro universitário celso lisboa, no Rio de Janeiro. caso queira participar deste trabalho. poderá me ajudar respondendo algumas perguntas. pode responder esse comentário enviando um email para islainesol@hotmail.com. Desde já agradeço!