A Mãe do Autista

A Mãe do Autista
...Investi tudo naquele olhar...Tantas palavras num breve sursurrar...paixão assim não acontece todo dia!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O que é Deficiência Mental?*

Deficiência Mental* é um transtorno neuropsiquiátrico que acomete cerca de 3 % da população mundial. É duas vezes mais frequente nos meninos, congénita (a pessoa já nasce com essa alteração) e caracterizada por um funcionamento cognitivo (intelectual) abaixo da média esperada para a idade. Ou seja, a criança apresenta dificuldade nas chamadas habilidades sociais e adaptativas normais aos outros seres humanos, como a comunicação, a interação social, o autocuidado e o pensamento lógico e abstrato.
As causas podem ser genéticas (fenilcetonúria, síndrome de Down, síndrome do X frágil, Prader-willi,…) ou consequência de eventos traumáticos que aconteceram durante a gestação (uso materno de álcool e outras drogas), durante o parto (hipóxia perinatal) ou depois dele (desnutrição). Algumas doenças infeciosas adquiridas pela mãe durante a gestação (rubéola, toxoplasmose, sífilis,…) podem levar o bebé a quadros de deficiência mental. Além disso, outras patologias que acometem o Sistema Nervoso Central do recém-nascido (meningite) ou traumas cranianos graves (quedas do berço) em crianças pequenas. Apenas 50% dos casos diagnosticados a etiologia é conhecida, o que nos ajuda a prevenir novos casos e a aconselhar pais e familiares. A investigação das causas sempre deve ser feita com uma história familiar detalhada, além de alguns exames laboratoriais e de imagem cerebral.
Apesar da deficiência mental não possuir cura, isso não deve ser olhado negativamente, pois após o diagnóstico correto pais e familiares devem ser orientados e a criança estimulada dentro de suas limitações, seguindo acompanhamento e tratamento adequados. O reforço na aprendizagem das funções intelectuais, juntamente com a paciência e a repetição no ensino fazem com que o prognóstico seja melhor e novas funções sejam incorporadas ao quotidiano dessas crianças.
A deficiência mental é classificada de várias formas, inclusive levando em conta valores de coeficiente de inteligência (QI). Uma das classificações, mais utilizada atualmente, é a que denominamos a deficiência de leve, moderada ou grave, de acordo com o auto funcionamento. Por exemplo, na deficiência leve as crianças são capazes de promover o seu autocuidado sem ou com pouco auxílio, já na grave a ajuda tem de existir.
Algumas comorbidades médicas são comuns aos casos de deficiência mental. Dentre elas, dificuldades motoras de locomoção, dificuldades de atenção (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), episódios de agitação psicomotora e heteroagressividade, e epilepsia. Em todos os casos existem medidas comportamentais e medicamentosas que melhoram o transtorno.
Médicos e familiares têm por obrigação promover a melhor qualidade de vida possível dessas crianças, além de estimulá-las intelectualmente e defender a sua inserção social. Ter um filho é sempre estar presente na sua vida, na deficiência mental isso não é diferente.
Drª Thaís Zélia dos SantosPsiquiatra
In: Filhos e Cia
*Nota: Presentemente, o termo Deficiência Mental tem sido substituído por Dificuldade Intelectual e Desenvolvimental (DID).

Aquisição da linguagem pelas crianças deficientes auditivas

Antes de escrever gostaria de dizer que não estou conseguindo responder as perguntas deixadas no blog, bloqueia, peço mil desculpas, deixo meu email alessakravitz@hotmail.com, no assunto coloquem blog. Abração Ale

Aquisição da linguagem pelas crianças deficientes auditivas


Em todas as crianças a interacção verbal e não verbal inicia-se nos primeiros dias. Os problemas que se põem dependem do tipo de surdez, e se esta é adquirida antes ou depois da iniciação da linguagem, ou depois da aquisição da leitura e da escrita. Se a surdez aparece quando a criança já domina as bases da linguagem e começou a aprender a ler, o desenvolvimento pode ser normal, tendo precaução e utilizando técnicas de reeducação.

Apesar do choque psicológico não desprezível e que pode determinar perturbações psicóticas por vezes graves, mas curáveis, a criança pode aprender a inserir-se numa vida normal .

Se a surdez aparece antes da aquisição ou do início da aquisição da leitura e da escrita, a linguagem pode deteriorar-se rapidamente. A reeducação pode, contudo, limitar consideravelmente o défice.
Se ela surge antes do aparecimento da linguagem falada a situação da criança reduz-se praticamente à do surdo congénito.

A aquisição da linguagem é o problema primordial da criança surda. No caso do défice mais grave, o da cofose, a criança surda é muda, porque é surda.
Segundo H. Furth e J. Younisse e admitido por todos os especialistas, não existe criança surda típica, cada caso levanta problemas específicos. Podem-se contudo realçar muitos traços comuns.
A maior parte destas crianças nascem de pais que ouvem. Ficam portanto afastadas das comunidades de surdos até à idade que lhes permite uma certa autonomia e uma inserção social independente do meio familiar. São pois, inicialmente, crianças sem linguagem e a linguagem gestual utilizada em tais comunidades é para elas uma "língua materna" como poderia ter sido no caso de terem sido expostas a ela desde a primeira infância. É importante estabelecer aqui uma distinção entre a linguagem oral e gestual.
A linguagem gestual permite, sinais sincréticos ou com um valor de significado global cuja compreensão dispensa uma recodificação na escrita, recodificação que pode ser estabelecida mais tarde.
É por intermédio destes sinais sincréticos, que a criança surda educada num meio de surdos pode chegar a uma linguagem gestual elementar anterior a uma linguagem gestual recodificada a partir do sistema de grafia. Todavia, habitualmente não é esse o caso, pois os pais auditivos normais ignoram essa linguagem e só descobrem bastante tardiamente a extensão real do défice auditivo do filho. É por isso, que os surdos congénitos devem ser considerados na primeira infância, isto é, durante o período normalmente destinado, do ponto de vista biológico, à aquisição da linguagem, como crianças sem linguagem, no sentido estrito do termo, portanto sujeitos a perder todas as etapas privilegiadas da sua aquisição.

Estas crianças elaboram contudo, e de uma maneira espontânea, gestos e comportamentos simbólicos que utilizam com realidade na sua vida quotidiana. Isto parece confirmar em certa medida a hipótese de Piaget de uma função simbólica ou simiótica anterior à linguagem e na qual se baseia normalmente a sua construção. Mas tais crianças têm a falta do contributo poderoso do ponto de vista da estruturação da vida mental e intelectual que é um sistema simbólico "pré-fabricado". É esta falta que as diferencia especificamente das outras crianças e o seu desenvolvimento intelectual deve ser considerado à luz desta condição especial.

A apreciação exacta das suas faculdades foi durante muito tempo afectada pelo preconceito, segundo o qual, a ausência de qualquer linguagem adquirida do exterior e assimilada para gerar nelas a fala interior, comprometia o seu desenvolvimento intelectual.
O enfraquecimento destes preconceitos deve-se tanto ás investigações recentes, como a uma modificação nas concepções teóricas que tendem a separar o pensamento da linguagem.
Depois de ter recordado que a aprendizagem da linguagem provinha, essencialmente, das funções integradoras do cérebro, Fry acrescenta que a base do sistema fonológico é a organização do sistema nervoso central, que resulta mais da informação acústica do que da natureza das vibrações acústicas. Esta constatação, acrescenta ele, é da maior importância para compreender a situação das crianças que nascem com défice auditivo, já que uma deficiência do ouvido não implica uma deficiência do cérebro.


Grande parte das investigações podem situar-se na perspectiva defendida por Furth: os surdos têm uma inteligência semelhante à dos ouvintes e as diferenças encontradas são devidas a deficiências no conjunto das experiências vividas pela criança surda. Esta atinge o mesmo nível que o ouvinte, ainda que com um certo atraso, já que o desenvolvimento intelectual não depende do desenvolvimento linguístico.

domingo, 20 de novembro de 2011

Eu tive a umas semanas atrás o Gui perdendo-se nos sonos, acordando, as 3:00h, 5:00h e por ai, nem precisa dizer que ficamos todos desbaratinados em casa.

Sem mudar alimentação, dosagem de remédios, etc, comecei a dormir novamente com ele, não na minha cama, que levei anos pra tirar, seria um retrocesso, mas venho dormindo na cama dele.

Começou a regularizar o sono, o que mas me chama a atenção é como ele dorme, dá um jeito de ficar na posição fetal na minha barriga, mas não é maluquici minha não, rs, pq ele estava dormindo outro assim com o irmão, muito interessante.

Tenho me divertido muito com ele , em respeito a LIBRAS, Lingua Brasileira de Sinais, ganhei um livrão de avô dele, e com a ajuda do irmão todo dia aprendemos sinais novos.
Ele pedindo pizza outro dia foi muito engraçado.

Ele essa semana tem chamado atenção na mudança das brincadeiras, levou o Mickey pro parque e ele o pos no balanço, escorrga, brincou como fazemos na realidade com ele.
Fiquei encantada pois ele não dava a mínima pra bonecos, senti que esta reproduzindo algumas ações cotidianas com os bonecos, normal pra qualquer criança até de menos de um ano, mas meu filho tinha dificuldades na quesito imaginação.

Anda agora com o boneco WooD, do Toy Histories, o cawboy, ele põe o filme e o boneco na tela e aponta com o dedo, muito engraçado, e em chama pra eu dizer que são iguais.

Tem se mostrado muito comunicativo, as meninas do Flamenco estiveram almoçando por aqui, e ele prontamente em Libras, deu Oi.Comprimenta, sorri, compartilha , aponta.

É um progresso muito gritante, chamando atenção de todos que vem acompanhando nossa história.

Atualmente ele frequenta a escola regular com auxílio de interprete de Libras, que foi o divisor de águas na minha opinião em relação comunicação.

Duas vezes por semana frequenta o AMA Atividade Motora Adaptada na UFSC, com exercício de solo e depois piscina. Nestes dias a Guilhermina segundas , quartas e sábados pela tarde , fica com o Gui, assim ele vai e volta caminhando, vão ao parque, ele gosta muito, e tira de mim essas atividades, pois estou muito esgotada, tem me ajudado a dar uma respirada, e tbém deixar que os outros cuidem dele.

É normal achar que ninguém tem essa capacidade, e fico pasma de como ele obedece, beija, faz carinho, aquilo que eu já havia comentado em outra ocasião, dar oportunidade dele experimentar outras coisas com outras pessoas, o faz crescer.

Claro que custei a liberar ele pelas ruas, sempre tenho medo que ele fuja, mas depois que criei confiança, as coisas são mais fáceis.

Na sexta a tarde, o Guillerme, um rapaz de 18 anos, tbém da passeios com o Gui, e tbém saem de ônibus, o Guillerme agora o leva pra TO, que não atende mais em casa e sim no consultório.
Eles vão caminhando e depois pegam ônibus e passaiam pela cidade.

Tudo isso tem a judado o Gui a ter uma visão maior de mundo, amadurecendo cada vez mais sua noção de espaço, de como se comportar com a repetição de saídas, que exige paciência e treino.
Não dá pra ter noites mal dormidas e ter pique pra sair a tarde toda, brincar, me sinto realmente muito esgotada.

Em um outro dia saiu dando beijo em todos os monitores da piscina.

APAE, 2 vezes por semana, com o médoto Teach e um trabalho de comunicação alternativa.

E TO 1 x por semana, A TO dele a MAysa Guerra , esta pegando no quisito cordenação motora, pois sentia que ele não desenhava, segurava lápis, cortava, outro dia vi umas fotos minhas picotadas hahaha, ele faz lição de casa!

Obs: O Guillermo tem hoje em dia a Guilhermina e Guilherme de cuidadores...umhhhhhhhh que conhecidência rs!

domingo, 23 de outubro de 2011

"...Domingo eu quero ver...o domingo passar..."

Puxa vida que DOMINGO, não diferente de alguns outros domingos que já tive.

Eu sentia lá fundo um barulho, de porta batendo, cadeira arrastando, meu marido falando, aquele estado entre o sono e o despertar.
Era o Gui a todo vapor, e sem poder dar aquela espreguiçada tive que pular da cama.Nem fazia ideia que horas era.

Estendi e recolhi roupas, arrumei tralhas pela casa, juntei quebra-cabeças, tirei o Gui de cima do muro umas 5 vezes, comecei a ensinar passos de samba pro meu filho mais velho, qdo vi que eram 9:30h.

-Como assim?Fiz um monte de coisas e é só 9:00hs???

As 11:00h implorava pro meu marido ficar com o Gui pois, não tinha como fazer comida pois ficava em cima do fogão, pia, subia no armário, parecia que tudo acontecia simultâneamente, que loucura!!!!!!!!!!!!!

No almoço veio pra mesa que qdo viu que estava fritando batatas começou a pegar prato, abrir, gavetas de talheres, um "The Flash", meio pacote de um quilo foi só pra ele, fora o arroz e feijão! Saiu quadrado da mesa, com aquele abastecimento todo ainda tive a esperança que ele desse uma dormidinha.

Deitou-se numa manta que coloquei no quintal, ficou la olhando pro céu alguns minutos!

A tarde toda foi essa loucura assaltando geladeira, subindo em cadeiras pra pegar coisas, jogando coisas pelo chão e eu catando em seguida, subindo no muro, tentando fugir.

Meu marido passou a tarde toda dormindo, é lógico que num dia maravilhoso de sol eu poderia dar uma volta com ele.

Mas confesso, eu não tenho mais saco, energia, mal consigo sair da cama todas as manhãs acordo sempre cansada.

La pelas 19h horas eu estava chorando sem motivo, cansada talvez, ele não parava nunca, então dei-lhe janta, antes havia dado os remédios, e comecei a apagar a luz da casa toda.

Comecei a pensar como pode ter tanta energia, que cérebro é esse que nenhum remédio, terapias, caminhadas, natação, dão conta...

Fomos pra cama, liguei o dvd, ele começou a sacudir-se, ficou coladinho em mim foi indo e logo dormiu.

Eu que não estava suportando mais me deu um alívio e um remorso, olhava o contorno do rostinho dele, cílios, olhos, nariz ,boca...vi o semblante de uma criança indefesa de apenas 5 anos, e quando me concentrei nele dormindo, eu comecei a chorar de culpa.

Culpa por não suportar toda aquela situação, culpa por desejar que dormisse de uma vez, culpa por estar aliviada diante do sono dele.

Também senti aquele aperto no coração que só quem ama muito sente.

Me senti muito sozinha, uma solidão tremenda, tive vontade de ser acarinhada como uma criança, então me abracei nele fiquei em forma de conchinha e me senti protegida com o calor dele.

Há dias que você nasce e morre um pouco dentro desse mistério que é o Autismo, me senti frágil diante daquela beleza, vi como ele é tão perfeito, lindo, talvez a coisa mais perfeita que eu tenha feito nessa vida!

E la se vai o Domingo...até o próximo Domingo!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Os caminhos da Inclusão

Gosto muito de falar na inclusão, de ver o desenrolar das histórias, inclusive o da minha história , uma hora um olhar como Educadora e outra hora como mãe.
Sou uma pessoa muito justa , pé no chão, tenho um senso crítico muito apurado, mas também gosto de salientar as coisas positivas, as pequenas conquistas ao meu redor.
Ano passado terminei o ano um tanto frustrada, pra não dizer traumatizada em relação a inclusão da última escola do meu filho, falo sobre esse assunto no post:
http://amaedoautista.blogspot.com/2011/01/avaliacao-da-avaliacao-da-disciplina-de.html

Coloquei meu filho numa escola pública municipal na cidade de Florianópolis, estava cheia de medo dessa mudança, desacreditada, outra comunidade.
Cheguei no meio de uma reforma, fiquei com o Gui em casa mais 15 dias pois tinha medo das fugas, os peões deixavam sempre o portão aberto.Uma vez peguei ele no meio da rua.
Haviam dois portões na escola um na lateral que havia um interfone, e ninguém via, e abria qdo alguém tocava.E outro em frente a escola.

Um dia estava no pátio, e o o danado observou que abria qdo alguém tocava, ele começou a colocar o braço por fora da grade e apertar o interfone, prontamente alguém abria.
E gelei por dentro e por fora, na mesma hora pedi maior atenção as profs e que falasse as funcionárias para perguntar quem era qdo tocava, pois se "não" respondesse , certamente era o Gui,rs.

Estou comentando essa passagem, para mostrar na prática o que é uma comunidade que leva a sério a inclusão, pois na semana seguinte não havia naquele espaço um portão e sim um muro!
E passou apenas ter um portão!

E de la pra cá eu observei o crescimento e o desenvolvimento do meu filho, as estratégias usadas, para melhorar a sua compreensão, comunicação.
A Sala Multimeios dando suporte aos professores , estando na escola todas as sextas-feiras, sentindo a emoção dos profissionais em relatar os progressos do Gui.

Sentir realmente respeito e amor e o compromisso com o seu desenvolvimento como ser humano.
Meu filho frequenta a NEI Santo Antônio de Pádua e tem uma equipe vencedora desde a diretora, profas, auxiliares, equipe técnica.

Parabéns pelo dia do Professor!!!!!!!!!Obrigado por acreditar no meu filho, pelo desempenho e dedicação na Ed. Inclusiva. Tenho profunda admiração por todos.

Apesar do desrespeito que a classe do magistério tem enfrentado, vocês estão ali, todos os dias idealizando um mundo melhor!


Abaixo vou colocar a avaliação feita pela escola, um exemplo de como pode ser feita uma avaliação de uma criança em inclusão.


"PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
E.B.M. José do Valle Pereira
SALA MULTIMEIOS – AEE Atendimento Educaional Especializado
Professoras: Denise Montibeller
Rosemeri Vargas


RELATÓRIO DE AEE


Aluno: Guilhermo


Neste primeiro semestre estivemos presente no NEI Santo Antônio de Pádua
com o trabalho de atendimento educacional especializado (AEE) em sala. Optamos pelo atendimento no espaço de sala de aula, pensando na inclusão do Guilhermo no seu cotidiano escolar, com isto oportunizamos a toda a turma e aos profissionais, maior contato e conhecimento do Gui.
Acreditando também nas parcerias, entramos em contato com a APAE na tentativa de buscar maior clareza no diagnóstico dele. Solicitamos uma reavaliação, considerando o diagnóstico recente de surdez bilateral profunda, trazido pela família. Como o Gui estava sendo atendido pelo Método TEACH decidimos seguir pela abordagem da surdez. Trabalhamos com sinais básicos de LIBRAS de forma lúdica com todas as crianças da sala.
Inicialmente Guilhermo foi acompanhado por uma auxiliar , mas com o passar do tempo avaliamos que a maior dificuldade do Gui estava ligada a falta de comunicação e não ao comportamento. Portanto intervimos, em acordo com a família, na contratação de uma professora de libras e de uma auxiliar volante que o atendesse sempre que necessário ou solicitada pela professora.
Orientamos e acompanhamos semanalmente as atividades em sala, algumas vezes dirigindo a atividade, outras participando, brincando, conversando , contribuindo desta forma no processo de aprendizagem do Guilhermo e de toda a turma. O trabalho realizado com imagens foi muito incisivo para o Gui pois ele demonstrou interesse e participação no que foi proposto.
Guilhermo mesmo nos momentos em que não estava no grupo, parecendo alheio as atividades propostas, ficou atento e manifestou através das ações, como exemplo, demostrando o sinal da letra “G” do seu nome em libras.
No momento da brincadeira, tem suas preferências, mas aos poucos temos conquistado sua companhia para se incluir nos grupos, seja no parque ou na roda. No Boi de mamão adorou participar dentro da Bernunça.
Desenvolveu um bom relacionamento com o grupo e profissionais, atendendo a todas as regras e resolvendo seus conflitos em relação a disputas de brinquedos, fome, sede, demonstrando bastante autonomia.
Acreditando sempre nas possibilidades de todos no processo de inclusão Guilhermo nos surpreendeu e nos seduziu !!!
Um forte abraço,
Denise e Rose
"


Lembrando que essa avaliação é da "SALA MULTIMEIOS – AEE Atendimento Educaional Especializado", ele ainda foi avaliado pela professora de sala da escola.

domingo, 11 de setembro de 2011

Conferência: “Novos Caminhos nas Perturbações Globais de Desenvolvimento e Espectro do Autismo” Câmara Municipal de Matosinhos-Portugal-25 de Junho de 2011

“Novos Caminhos nas Perturbações Globais de Desenvolvimento e Espectro do Autismo”, teve como objectivo o de divulgar os resultados das mais recentes investigações científicas, no tratamento das Perturbações globais do Desenvolvimento e espectro do autismo.

Esta iniciativa juntou aproximadamente 100 pessoas, incluindo pais e profissionais das mais diversas formações (médicos, professores, psicólogos, enfermeiros...) e contou com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, representada pelo Sr. Presidente, o Dr. Guilherme Pinto, alguns Vereadores e Deputados. Esteve também presente a Dra. Conceição Menino, na qualidade de Coordenadora do Gabinete de Acompanhamento da Educação Especial da DREN.
Os palestrantes, todos com uma larga experiência no contexto da Educação Especial, no geral, e com o Autismo, em particular, apresentaram excelentes comunicações.

As comunicações iniciaram com a reflexão apresentada pela Doutora Manuela Sanches Ferreira, que apesar de não ter falado especificamente sobre a problemática do autismo, nos fez pensar acerca do modo de entender as questões em torno da incapacidade. Fez uma breve abordagem histórica de como o conceito de deficiência ia sendo entendido e que práticas se adoptavam em função disso. Deficiência vs. incapacidade; integração vs. inclusão....

O Mestre Vânia Peixoto, terapeuta da fala e docente da Universidade Fernando Pessoa explicou que a investigação/intervenção da UFP relacionada com as PEA assenta em áreas bem distintas, como:
 Adaptação de instrumentos de avaliação (ADOS)
 Colaboração com a comunidade, como por exemplo, com a APEE – Autismo na realização das colónias de férias para crianças com PEA; desenvolvimento de um novo serviço “babysitting” especial para crianças com PEA
 Adaptação de material, como por exemplo, adaptar as músicas e/ou livros e “legendá-los” com os símbolos pictográficos, de forma a aumentar a compreensão da criança; elaborar horários individualizados com as tarefas de cada criança....

 Modelo de intervenção do Hands on Autism

 Prática baseada na evidência (modelo SCERTS)
O Modelo SCERTS
Transational Support / Suporte Transaccional: As crianças são mais competentes quando os seus parceiros adaptam o seu estilo de interacção e o ambiente de modo a favorecer uma comunicação social efectiva e a regulação emocional
Emotional Regulation / Regulação emocional: Crianças com maior capacidade para automonitorizar o seu arousal fisiológico e estado emocional são mais competentes para manter o envolvimento social, resolver problemas e comunicar efectivamente
Social Comunication / Comunicação social: Crianças com maior capacidade para iniciar e seguir o foco conversacional dos seus parceiros sociais são socialmente mais competentes
 Formação
 Coaching & counselling
A Dra. Vânia faz também parte um programa: o Hands on Autism e destacou as características chaves de programas efectivos nas PEA
• Intervir o mais precocemente possível
• O envolvimento mútuo e activo entre a criança e o adulto são cruciais nas actividades programadas
• A intensidade do programa é fundamental (25 H/semana de actividades programadas – escola, terapias, casa)
• Programa adequado ao nível cronológico e desenvolvimental da criança, delineado através de objectivos individualizados
• Ensino organizado, com repetição ao longo do dia de períodos de intervenção curtos, de um-para-um e grupos de pares pequenos
• Inclusão de uma componente para a família (treino parental)
• Monitorização e reavaliação periódica programada e adequação quando necessário
Por último, a intervenção do Professor Joseph Morrow, incidiu sobre os estudos recentes na análise comportamental aplicada (ABA) no tratamento do autismo. Foi feita uma referência á história da análise comportamental aplicada, incluindo o trabalho inovador de Ivar Lovaas e também foi feita uma breve análise à investigação actual e à sua eficácia.
De acordo com a investigação apresentada pelo Prof. Morrow esta metodologia de intervenção baseada na análise comportamental aplicada apresenta bons resultados quando comparada com outras metodologias.
O Prof. Morrow explicou que a aproximação da criança ao comportamento desejado é sempre reforçada, nos seus pequenos passos, até se alcançar o sucesso. Destaca a importância do reforço positivo dos comportamentos adequados e das tentativas da criança para o alcançar.
Abordou também e exemplificou, ainda que de forma muito ligeira, a metodologia PECS - PICTURE EXCHANGE COMMUNICATION SYSTEM, que consiste num Sistema aumentativo de comunicação baseado na troca funcional de imagens e que permite:
- Dá “voz” a crianças sem qualquer tipo de linguagem verbal oral,
- Estrutura crianças com uma linguagem não funcional
Além disso, pode também ser aplicado pela população comum e pode ser usado nos vários contextos da criança incluindo casa e escola.
Por último, na sessão de encerramento foi destacada a necessidade de se continuar a sensibilizar e a envolver activamente a comunidade e os diferentes agentes educativos para a problemática do Autismo, ajudando na criação de respostas adequadas às das crianças com PEA e das suas famílias

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Barney

Quase não ia a festinha de aniversário de 2 anos, de uma criança de uma família amiga, mas como é na casa de festa deles, e o Gui já conhece bem o local resolvi ir.
Nesse local eles já o conhecem bem, sabe que não ouve e foge, então as portas são fechadas depois que entra a maioria dos convidados.

Ele estava muito a vontade zanzando de um lado pro outro do jeito dele, na hora do parabéns como sempre vai pra frente do bolo como se fosse o dono da festa, rs.

Mas durante o parabéns uma surpresa, apareceu alguém vestido de Barney, ele ficou com uma cara surpresa, uma felicidade, me procurava no meio da multidão com uma cara de "cara ele existe mesmo"!
Começou a dar gritos, gritos de felicidade, e foi correndo pegar na sua mão para brincar de roda, pulou tanto, e já nem queria largar a mão dele, a coisa mais fofa foi qdo ele pegou a mão do "Barney" e deu beijos como faço com ele!

Nem preciso dizer que chorei de emoção! Bah , não consegui me conter.
Depois ele alisou o rosto dele e ainda meteu um pirulito na boca!

Olha valeu apena ter ido, só por ter visto essa cena de alegria e ternura!Nunca imaginei essa cena de felicidade, foi realmente encantadora!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sábado houve a festa da família na escola do Gui, estava cheia de gente qdo chegamos, ele já deu aquela parada na entrada, ficou olhando aquele agito todo no pátio, e nem quis entrar nas salas.
Acho que ficou assim por um tempo!

Depois de tanto perambular, resolveu entrar na sala que estava sendo usada para atividades, olhou aquele monte de gente estranha, pegou seu quebra cabeças e foi jogar na mesa de costume.

Mas sempre se afastando do povão, e resolveu ficar no fundo da escola por traz da cozinha.
Fiquei um tempo buscando ele de la, minha sorte era que o super Martín estava comigo então acompanhava o irmão.

O grande barato da festa foi a apresentação do boi de mamão da comunidade do Itacorubi( adultos), ele estava disperso e qdo viu do que se tratava foi logo correr pro meio da roda.

De vez enquanto o professor ia buscá-lo pois tinha medo de o machucarem, afinal não adiantava berrar pro guri ele n ouve ,rs.

Tem um personagem a Bernuncia, que os atores entram pela boca do bicho, ela "come"tudo!
Na escola o Gui fazia parte de uma pequena , ficava por baixo dela com os colegas, ela parece aqueles dragões chineses com um monte de gente embaixo.

Qdo viu a bicha não perdeu tempo, correu e entrou pela boca ,bom , foi a alegria da comunidade escolar, queria dançar com a Maricota, mas como medida de segurança foi parar sentado nos ombros do professor.
Era engraçado que ele ficava na frente dos cantores olhando o microfone e querendo mexer na mesa de som, ah aqueles montes de botões!

Numa daquelas eu o perdi de vista , e ele estava sentado embaixo no pano da Bernúncia, aff que gurizinho, outra hora deitado em cima da cabrinha!

O tema "Boi de Mamão" foi trabalhado pela escola antes dessa festa, e o legal que ele assimilou o contexto, porque aquele povo todo pra ela não tinha significado, mas qdo viu que era festa, e que era o "boi" entrou logo na brincadeira.

Na hora do lanche coletivo, qdo viu aquele monte de gente ele voltou pra sala no quebra -cabeças, e qdo já não havia mais,ele voltou a mesa e comeu.

Isso mostra em prática como funciona a cabeça dele, aquela multidão na mesa deixou-o confuso, e na escola ele aprendeu que antes dele vai outras turmas.
E como foi difícil estabelecer essa regra , a professora fez um relógio mostrando a hora que era o lanche, e ele aos poucos foi assimilando, claro não foi de um dia para outro, mas elas conseguiram!

A festa foi maravilhosa, é muito importante ver como ele reage a certas ocaciões, pois assim vamos tbém o conhecendo melhor, sabemos que há lugares e lugares neste momento para o levar.
No caso do meu que não pára e foge, realmente tem que ser em lugares cercados, abertos aos nossos olhos.



A festa de Aniversário

Teve uma semana atrás que fui a um café que tbém era loja num aniversário de uma amiga com o filho, resolvi deixá-lo em casa com a baba.
Confesso que me deu um remórcio por isso, la deu um certo vazio, mas o lugar era inapropriado a ele, tinha escadas, coisas para quebrar, beira de uma rodovia.

Os donos da festa até me recriminaram pois acham que eu tenho que criar uma socialização a ele etc...mas certamente seria eu a acorrer atrás dele,escada acima , escada abaixo, medo de sair porta afora correndo.

A avó da festa que mora em frente a minha casa e me acompanha todos os dias disse, que eu estava certíssima, pois eu precisava descansar a cabeça, sentar, saborear, conversar.
É, ela vê nossa realidade todos os dias!

Pra mim valeu tbém como experiência, além do vazio que dá, eu não consegui relaxar, estava sempre em alerta, como se ele estive ali.

Pouco conversei e olha que é uma família que conheço a uns 30 anos, preferia ficar isolada, nos cantos só olhando tudo de longe.
Não é a primeira vez que isso aconteceu, e eu fiquei realmente preocupada comigo, pois aos poucos vou buscando o isolamento.

Muita vezes achei que as pessoas se afastaram de mim, mas depois dessas experiências percebi que sou eu que estou me isolando, primeiro porque dificilmente tenho alguém com quem deixá-lo, sabendo do comportamento dele pra não passar por estresse prefiro não sair.

Mas qdo tenho oportunidade, me sinto mal, culpada, sei la.

Sem perceber vamos criando uma situação de pânico, medo de sair de casa com o autista, no meu caso hiperativíssimo, forte, pesado, medo dele ser atropelado, de fugir e eu não conseguir pegar, medo, medo, medo. E aí vem a nossa solidão e o isolamento.

E os sonhos durante o sono ?, Qdo não estou viajando pelo mundo, estou sempre procurando ele porque roubaram,perdeu-se ou fugiu!!!!!!!!!!
Isso Freud explica! Tá explícito!

Esta na hora de eu buscar um especialista, e não ele, pois a jornada é longa e é preciso além de tudo uma boa saúde mental e não se deixar cair, cuidadores de autistas, "Cuidemos de nós"!Pois quem cuidarão deles?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A MÃE DO AUTISTA: Estava assistindo "sacudindo-se" o Vila Sésamo,qdo...

A MÃE DO AUTISTA: Estava assistindo "sacudindo-se" o Vila Sésamo,qdo...: "Estava assistindo 'sacudindo-se' o Vila Sésamo,qdo o Garibaldo fazia um jogo com a Bel(tinha bergamotas em gomo num pratinho) ele me olhou s..."
Estava assistindo "sacudindo-se" o Vila Sésamo,qdo o Garibaldo fazia um jogo com a Bel(tinha bergamotas em gomo num pratinho) ele me olhou sorriu e fez o gesto que estavam comendo e bebendo suco.


Já desesperada com o Tal n "2", vi que estava fazendo força na escada do beliche, lugar exótico para ! Levei correndo ao banheiro e sentei no colo dele, ele as gargalhadas não acreditava na loucura da mãe! Mas fez ,rs
Fiz isso umas 3 vezes hoje,será a luz no fim do túnel?
Ele não pede de jeito nenhum, muito complicado.


Tô cansada de ouvir meu marido:" Filho tu não pára, mexe em tudo, destrói tudo!" Cada vez que cruza com o menino pela casa.
Olha gente ninguém merece (desabafo),ter alguém falando isso o dia inteiro, ser surdo certamente nesse caso deixa de ser um problema, é uma defesa!
Ele: Segue feliz , não escutada nada mesmo!rs

Veio com um pacote de bisnaguinha num saco fechado, enquanto ele não fez sinal "comer e pão"eu não abria.
Ele não conseguia, fiz várias vezes o sinal, depois segurei as mãos deles e fiz o movimento e ele conseguiu fazer.
As vezes tenho a impressão que o cérebro muitas vezes não consegue mandar o impulso, e só com o auxílio de pegar nas maõs dele sai o movimento.
Fez me lembrar o Biólogo brasileiro Alysson Muotri que afirma que os neurônios dos autistas são defeituosos. Por exemplo, são menores e têm menos capacidade de completar sinapses, as regiões de comunicação entre as células cerebrais.
E é isso que penso tem horas que falha, vejo nos olhos dele que entendeu a tarefa mas não consegue executar.


O que fazer com um hiperativo dentro de casa num dia de chuva?



terça-feira, 26 de julho de 2011

A MÃE DO AUTISTA: Momentos no verão!

A MÃE DO AUTISTA: Momentos no verão!: "Olha essa cara de santinho! Papai do céu não posso dormir muito meu dia é grande!!!!!!!!!!! Meu irmão é muito urso adoro ele! ..."

Momentos no verão!

Olha essa cara de santinho!



Papai do céu não posso dormir muito meu dia é grande!!!!!!!!!!!






Meu irmão é muito urso adoro ele!

















segunda-feira, 25 de julho de 2011

Qdo eu deito minha cabeça trabalha tanto tantas coisas que gostaria de compartilhar, mas qdo sento no pc não consigo.

Meu marido e meu filho mais velho estiveram fora por 3 semanas, e eu fiquei com o Gui, era um grande desafio; desafio porque eu não dirijo, então teria que movimentar com ele pra todo lado de ônibus.

Antes qdo eu saia pra pegar um ônibus ele não queria ficar sentado no ponto dava aquele pitizão,eu já havia falado nisso em um outro post.
Ele não entendia pq tinha que ficar ali parado, uma vez por semana começamos a ir para natação de ônibus, e cada dia ele ficava sentado um pouco mais, mas claro nem posso pensar e soltar a mão dele.
Logo entendeu que o ônibus dele era azul, mas a maioria que passava era azul, e ai começava um outro banzé!rs

Então fiquei arquitetando como levaria ele cedo pra escola, pois se eu entrasse no terminal de ônibus, com aquele monte de ônibus azuis ele ia querer entrar no primeiro que aparecesse; então resolvi que que ia de taxi.
Mas voltávamos de bus, o caminho da escola para o ponto tudo tranquilo, passávamos por uma passarela ele adorava ver do alto o transito, mas qdo chegava no ponto era aquela luta.
Vai fazer entender que aquele "azul" não era dele.
Lógico que a população toda do ponto ficava olhando os berros dele e a minha calma, as vezes eu até ria porque me via numa situação sem explicação, e claro logo já falava do problema dele, e tinha gente que catava chave, balas na bolsa pra distrair ele.

Tinha dias que ia na boa, mas outros era uma loucura, eu chegava em casa com o corpo todo doído, principalmente os ombros, porque tem que conter mas não pode apertar pra não machucar isso desprende muita energia.

Tirando isso de resto foi tranquilo, pra mim não houve diferença pois sou eu que assumo tudo.
O mais estranho é que nem deu tempo de sentir saudades dos outros dois, (que nos víamos pela Internet), parecia que tinham saído de casa a poucos.

É pena que a maioria de nós pais não temos tempo suficiente, nem paciência, porque assumimos tudo sozinhos, mas eu vi a evolução dele em andar de ônibus, aprender a esperar, mas isso consiste em muitos treinos,tempo para circular de ônibus por ai, mas para nós os pais nos falta certamente tempo, força de vontade e nervos de aço.

E foi aí que eu percebi o quanto eu estou envolvida na vida do Guillermo, que pouco resta para mim e para os outros.

E isso esta errado!

Não é por acaso que ando estafada, esquecida, abduzida!rs
Vejo que eu preciso realmente envolver mais meu marido, ter mais tempo para mim, e ver que apesar das limitaçãoes do Gui ele no momento esta bem assistido e eu faço parte de uma família.

Meu mundo não é só nós dois e que essa super proteção tbém nem faz bem pra ele, porque na escola nova ele ganhou autonomia, não usa fraldas, nunca suja a roupa, na Apae descobri que faz o xixi em pé e segura o "fazedor"de xixi! E aqui é aquele Deus nos acuda.

Meu filho acabou de fazer 5 anos não é mais um bebê, por ele não falar acabamos tratando ele como tal, muitas vezes negando a autonomia e subestimando a sua inteligência.

Hoje mesmo a vizinha da frente que tem a idade dele chamou o irmão mais velho para brincar, vi que qdo ele a viu sorriu e foi correndo buscar o tênis e eu fiz o sinal não, que ninguém ia sair de casa!Ele ficou bravo começou a chorar derrubou cadeiras.
E logo pensei puxa ele quer brincar com a menina, perguntei a ela se podia ser o Gui porque o Martin estava dormindo.Achei que ela dissesse não, e pra meu espanto disse que sim!

Qdo abri o portão ele puxou minhas mãos para a casa dela, ele estava feliz,sentou um pouco pra ver TV, ela começou a pular no sofá chamou ele, e prontamente interagiu , pulando e dando gargalhadas. Ele queria correr atrás do gato.

Eu ensinei a ela alguns sinais que ele esta aprendendo como o gato, cachorro, como deve fazer para chamar a atenção do olhar dele e ela ficou super entusiasmada porque conseguiu se comunicar com o Gui.
E eu com a maior cara de tacho por subestimar meu filho, o protegendo como uma flor de estufa!

Lógico que o interesse dele era pegar os dvds que é a sua obsessão,queria abrir tudo mexer em tudo e ai qdo vi que o lance estava fora do controle bati em retirada, aliás a missão dele naquela casa é "invadir e pilhar" a sala dos dvds, rs

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Lola Terapeuta







A bichinha apareceu aqui com 2 meses de idade um “tisco” ainda tinha cheirinho de leite na boquinha, adoro o cheiro da boca de cachorro filhote.
Eu relutei o que deu para não ter cachorros embora seja uma apaixonada por cães e acredito piamente em seu poder terapêutico.

Meu tio apareceu com ela aqui dizendo que qdo chagava perto logo virava de barriguinha pra cima, naquela posição se submisso, perfeito para quem quer um cachorro pra andar com criança.

Se eu tivesse dinheiro gostaria de ter um cão guia para o Guillermo que, atualmente tem se mostrado um apaixonado por cães.

Qdo a Lola chegou era como se ela não existisse, apesar de ser muito lindinha, não despertou interesse algum pelo animal, o que já estava me deixando um tanto frustrada.

Em janeiro levei a cachorra pra casa do meu irmão na praia , e foi lá que a amizade começou.
Comecei a colocar bolinhas de ração na minha mão pra Lola comer, e um dia aquilo lhe chamou a atenção, e estendeu a mão para eu colocar na dele.
Foi só começar, todos os dias próximo aquele horário ele queria dar comida pra cachorra, e ela já andava atrás dele e qdo ele tirava uma soneca lá estava ela deitadinha junto dele.

Era muito engraçado qdo ele queria tocar nela, parecia que tinha alguma impressão em tocar lhe o pelo, uma sensação diferente, nojo, não sei, semana passada começou a pegá-la no colo, e sempre esta lhe dando beijos na cabeça.

Claro que a bichinha é limpinha, vacinada, toma direto remédio de vermes.

Hoje qdo ele acorda a primeira coisa que faz é abrir a porta pra Lola entrar em casa, se esta almoçando atira-lhe pedaços de comida, se ela vem roubar bolachas, ele a empurra com os pés, aprendeu a se defender, ela é bem espertinha, mas ele não é bobo! Nunca ensinei nada disso, são ações que partiram dele.

Ela rouba as peças de quebra-cabeças dele, às vezes ri acha graça, às vezes fica furioso e sai atrás dela, não da descanso pra ele afinal é uma criança tbém ainda vai fazer 1 ano em setembro.

São coisas interessantes de ver a ação e reação, ela propõem e ele joga, demonstra sentimentos, de raiva, alegria, ternura.

Não gosta que ela lhe lamba a cara, mas deixa lamber-lhes as mãos, e eu ficou as vezes olhando essa relação e me apaixono por essa dupla, e encantada por ela conseguir interagir com meu filho, depois da chegada da Lola ele deu um salto na sociabilidade.
Eu ensino truques de jogar algo e ela buscar ele adora, grita , faz sinal de muito bem, qdo ela traz de volta.

E se alguém esta por perto dele que não é da casa, ela anda na tocaia, outro dia a TO dele andou dando uns apertões nele, e ela rosnou não gostou não!


Ela tem uma enorme ternura no olhar, e já sabe certamente a sua missão, estimular o Guillermo!
Ganhou o apelido carinhoso de Lola Terapeuta, uma Fox Paulistinha, branca de manchinhas pretas, pelinho curto, pequenina.







Dicas para escolher um cão:

“Animais tem personalidade, a escolha de um filhote adequado tem quer ser depois dos 4 meses de idade , quando as características ficam mais evidentes, deve-se observar o comportamento na ninhada, junto com os irmãos.Tem os tímidos e medrosos, os extrovertidos, os dominantes que geralmente são mais agressivos e disputam por comida e atenção.Animais que apresentam comportamento agressivo ou medroso, não são ideais para trabalhar com crianças, deve-se preferir aqueles que se deixam manipular com mais facilidade.Um bom teste é colocá-lo de barriga para cima, os amigáveis se deixam manipular sem estressar.”

Com cachorro não da pra se emocionar e logo pegar um pra levar pra casa. Eles dão trabalho, fazem sujeira, tem personalidade.


Qdo vejo, por exemplo, que ela deixa de usar o local estabelecido para as necessidades fico louca, não consigo ensinar meu filho e nem a cachorra, e ficar limpando todo dia aff, teve horas horas que deu vontade de desistir e devolve-la.


Tem que se pensar bem antes de ter um cão; se vc já esta sem paciência com o filho, no nosso caso, autistas, só quem tem sabe com é o dia a dia, tem que ficar ciente que cachorro é outra responsabilidade.


Cães ajudam a diminuir stress em crianças autistas

Segundo uma nova pesquisa, cães-guias especialmente treinados podem reduzir o estresse em crianças com autismo.

Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que estes cães podem ajudar crianças autistas em situações sociais e a melhorar a sua rotina diária. Mas o novo estudo é o primeiro a mostrar que eles podem trazer benefícios fisiológicos também.

O autismo é uma série de condições em que as crianças têm problemas para se comunicar, interagir com os outros e se comportar adequadamente em situações sociais..

Os pesquisadores mediram os níveis de cortisol na saliva de 42 crianças com autismo. Normalmente, a produção de cortisol atinge picos cerca de 30 minutos depois que uma pessoa acorda, e diminui ao longo do dia.A resposta do cortisol ao acordar das crianças foi medida antes, durante e após o cão-guia ser introduzido na família.

Os cães foram treinados para serem obedientes e manterem a calma, mesmo em ambientes caóticos..Os resultados mostram que os cães tiveram um grande impacto sobre os níveis do hormônio do estresse das crianças.

Os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, diminuíram nas crianças após um cão-guia ser introduzido na família. Os cães também melhoraram o comportamento das crianças, reduzindo o número de problemas relatados pelos pais.

Nas duas semanas antes de os cães serem trazidos às casas, os níveis de cortisol das crianças aumentaram 58% durante os primeiros 30 minutos acordados. Mas quando os cães estavam presentes, essa resposta foi reduzida para um aumento de apenas 10%. E, após quatro semanas, quando os cães foram retirados das casas, a resposta do cortisol voltou a ter um aumento de até 48%.

Os pais também relataram uma diminuição de comportamentos problemáticos e perturbadores de seu filho, como birras, enquanto o cão estava presente. A média do número destes comportamentos caiu de 33, nas duas semanas anteriores à presença do cão, a 25 enquanto o animal fez parte da família.

É qdo o Gui ta muito agitado eu recorro a Lola Terapeuta, e tem dado certo,rs!







quinta-feira, 23 de junho de 2011

Oi Meu nome é Pipoca

O Gui qdo vê esse comercial da gritos e pulos de alegria, ele ama esse "Pipoca"!
É muito fofo!
O Gui puxou a mãe adora cachorros!

http://www.youtube.com/watch?v=KGlxAcZKiDs

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Retina é a chave para maior visão periférica de surdos

Semana passada a educadora especial me contava que o Gui olhava pelos cantos dos olhos,rs, pois muitas vezes estamos tentando mostrar algo e ele parece que nem esta aí ou fazendo outra coisa.

Elas estavam ensaiando para o Boi de Mamão, e para isso mostraram um vídeo, enquanto isso a Interprete de Libras fazia o sinal do boi e do cavalinho.

E ele na nem ai, ela fazia e ele estava montando um quebra-cabeças estratégia que a professora usou para ele ficar na frente da TV.

Depois de muito tempo ele olhou pra Educadora Especial e fez o sinal do cavalo e do boi. Ah que malandro!!!!!!!!

Eu ainda disse pra ela eu tinha impressão que ele tem uma visão periférica, pois as vezes quero a atenção dele qdo esta olhando para frente por exemplo; e balanço os braços na lateral dele, heheheh, ele olha logo.
Ai ai Guigui e seus super poderes, olhos de camaleão, ahhahah

E hoje achei isso:

Retina é a chave para maior visão periférica de surdos
Estudos anteriores apresentavam apenas razões neurológicas

Pupilas foram analisadas através de Tomografia de Coerência ÓpticaInvestigadores da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, descobriram o motivo pelo qual pessoas que nasceram surdas ou perderam a audição muito novas têm maior visão periférica.

De acordo com um artigo publicado no “PLoS One”, os cientistas encontraram, em deficientes auditivos, diferenças na distribuição das células do nervo da retina, o que lhes permite ver mais objectos nos extremos do campo de visão e, assim, ter uma melhor percepção do ambiente que os rodeia.

Investigações anteriores já tinham constatado que pessoas com deficiências auditivas viam melhor. No entanto, nesses trabalhos, a explicação assentava em factores relacionados com o córtex visual, a região do cérebro que processa a visão.

Este estudo britânico é o primeiro a explicar que este acréscimo de visão deriva de diferenças no desenvolvimento da retina. Para chegar a estes resultados, os especialistas analisaram as pupilas dos voluntários através de uma técnica denominada Tomografia de Coerência Óptica.

Trata-se de um exame computorizado indolor, que faz diversos cortes ópticos muito finos na retina e avalia a sua espessura e volume, permitindo verificar as alterações anatómicas do nervo óptico. Desta forma, foi possível detectar diferenças entre a formação da retina de pessoas com e sem deficiência auditiva. Os cientistas de Sheffield também avaliaram o campo visual e compararam os resultados com as análises das retinas.

“É a primeira vez que a retina é considerada como uma possibilidade para a ‘vantagem visual’ de pessoas surdas. Como tal, esta descoberta tem implicações na forma como percebemos o seu funcionamento. Com esta informação esperamos melhorar os cuidados visuais para pessoas surdas, pois este é o seu sentido mais importante”, declarou Charlotte Codina, primeira autora do estudo.



terça-feira, 7 de junho de 2011

Belle, artista além do autismo

Eu vi a Belle ao vivo e a cores poucas vezes, a mãe tbém nosso contato é por telefone e a internet, que pra essas coisas considero a melhor coisa que inventaram!

Ser mãe de autista inclui uma jornada diária de atleta rs, e muitas vezes conseguimos nos comunicar com os outros pais graças a tecnologia.

Eu fico muito orgulhosa pela Belle, porque eu me considero um pouquinho "parente" de toda família que eu conheci aqui da minha região, e confesso é maravilhoso qdo somos vistos, por que pela Belle vejo meu filho!

Parabéns Belle pela leveza,o colorido, a simplicidade, a beleza de sua arte, porque a arte reflete o que nós artistas somos!

E você é assim essa luz; porque sua família lhe respeita, lhe ama como você é, lhe inclui; acredita em você !

Olha a Belle Ai gente!!!!!!!!!!!!





“O Autismo não é algo que uma pessoa tenha, ou uma concha na qual ela esteja presa. Não há nenhuma criança normal escondida por trás do Autismo. O Autismo é um jeito de ser, é intrínseco, colore toda experiência, toda sensação, percepção, pensamento, emoção e encontro, todos os aspectos da existência. Não é possível separar o Autismo da pessoa. E se o fosse, a pessoa que você deixaria não seria a mesma com a qual você começou.” – Jim Sinclair – autista, 55 anos .

Conheci o Trabalho de Belle Feier, hoje com 17 anos e diagnosticada autista aos 4, por casualidade, através de uma amiga cujo

filho também é autista. Mães como minha amiga Cris e Kika, a mãe de Belle, que não têm vergonha e sim orgulho e buscam a inclusão de seus filhos na sociedade, permitem que possamos conhecer belas histórias de vida e de arte.
Belle desde pequena, mesmo antes de ser diagnosticada autista, gostava de desenhar. Sua única diferença nesse ponto comparada a outras crianças é que gostava de desenhar junto com seu pai sempre os mesmos desenhos, a rotina e repetição de padrão são características da criança autista.



Com o passar dos anos Belle não só desenhava, mas começou a pintar graças ao apoio de Valéria Llacer, professora de informática na APAE e também mãe de uma criança autista. Valéria ofereceu tela e tintas a Belle para que pintasse e levou uma tela pintada por Belle para um congresso europeu sobre arte autista. A tela de Belle ficou 2 anos sendo exibida na Europa em instituições ligadas ao autismo como maneira de difundir a idéia da arte no apoio e comunicação com autistas. Suas telas são caprichosas, muito coloridas, e com muitos detalhes. A exposição mostrou a
beleza que ela pode produzir, como a arte produzida por ela é bela e equivalente à produzida por outras crianças com talento artístico.

Em Florianópolis, onde mora Belle, a psicopegadoga Sandra Lamb conseguiu o apoio de um restaurante da rota gastronômica de Florianópolis e Belle fez sua primeira exposição com 10 quadros, todos foram vendidos, fez uma segunda exposição com 15 telas e novamente vendeu tudo.

Não sou um grande crítico de arte, mas analisei o trabalho da Belle e facilmente a categorizaria como uma pintora Naïf sem denotar qualquer distúrbio. O fato de Belle ser autista só valoriza o seu trabalho porque além da qualidade estética é uma prova à sociedade que iniciativas como APAE, apoio de
familiares e amigos, que respeitando limites e individualidades podem integrar crianças e adolescentes com autismo à sociedade. À Belle e sua arte desejo sorte e espero, agora que a conheço, poder estar presente em seu próximo vernissage.

Artigo escrito por Fernando Figueiredo. Fernando é colecionador, marchand e relações públicas de artistas, fundador do Artes Figueiredo que orienta e desenvolve carreiras artísticas assim como aconselha e orienta compradores e investidores em arte.Website: http://www.artesfigueiredo.com.brEmail: fernando@artesfigueiredo.com.br






Na caminhada do dia 2 de Abril.















segunda-feira, 6 de junho de 2011

ATA DA REUNIÃO DO GAIAS

Às 15 horas e 30 minutos do dia 28 de maio de 2011, se reuniram nas dependências da igreja Metodista do Itacorubi, os senhores(as) Gilberto Sebrão Junior, Claudio Antonio Lansana, Alessandra Gutierrez Gomes da Cruz, Melissa Mendes, Fernanda Betina Schmidt Lindermann, Joéva Da silva Wühsch, Fernando da Silva, Gisele Wagenfühn Tridapalli, Maria de Lourdes G.Queluz e Erich Walter. O Sr Erich fez uma breve oração pedindo pelo bom andamento da reunião. A sra Alessandra e os sres Gilberto e Erich abriram os trabalhos com um pequeno histórico com as motivações da criação de uma ong voltada para o autismo. O sr Erich leu os estatuto e os demais reunidos auxiliaram nas devidas alterações, sendo aprovada por unanimidade. Foram designados os seguintes integrantes para as diretorias do Grupo de Apoio e Inclusão de AutistaS:
DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor superintendente - Gilberto Sebrão Junior - 84140349
Diretor administrativo - Claudio Antonio Lansana - 99027403
Diretor financeiro - Alíria Patrícia - 84027101
Diretor operacional - Fernando da Silva - 99463069
Diretor Jurídico - Erich Walter - 84027101
Diretora Social - Alessandra Gutierrez Gomes da Cruz - 84097565
Diretora Técnica - Gisele Wagenfühn Tridapalli - 99346993

CONSELHO CONSULTIVO
Presidente - Joéva da Silva Wühsch - 88461788
Vice-Presidente - Fernanda Betina Schmidt Lindermann - 99771279
Secretário - Melissa Mendes - 91393533

sábado, 4 de junho de 2011

Se virando sozinho...

Coloquei agora a pouco um DVD e o deixei em cima da cama, senti um silencio e fui ver se já estava dormindo, qdo cheguei sim, já estava e ele mesmo se cobriu com o cobertor! Oh muito fofo!
Durante a janta pegou o arroz na geladeira, o prato, os talheres, qdo olhei pra ele fez o sinal com dedinho que queria beber algo...haja coração!

terça-feira, 24 de maio de 2011

REUNIÃO ONG GAIA / FLORIPA




REUNIÃO da ONG GAIA
CONVOCAMOS A TODOS INTERESSADOS A PARTICIPAREM DESTA EMPREITADA, SIMPATIZANTES, PAIS, PROFISSIONAIS, ETC, A PARTICIPAREM DA LEITURA DO ESTATUTO DE NOSSA ONG!!!
data: sábado, dia 28 de maio de 2011, 15hs.Local: Igreja Metodista do Itacorubi (mapa em anexo)*Rodovia Pastor William Richard Schisler, 807 - ItacorubiFlorianópolis / SC.Pedimos que seja confirmada a presença por e-mail.


Como já falamos, estamos em fase de aprovação de estatuto, mas á temos idéias bem vivas para projeto de trabalho, como o atendimnto 3 vezes por semana de fono, psicologia, educ. fisica, pedagogia, TO, enfermagem, etc, etc, etc, que dure um total de 4 horas por dia no minimo e principalmente que faça uma integração com a escola( trabalhar juntos). Além disso, montar m grupo de diagnóstico precoce e um grupo jurídico.A idéia é que o governo pague os nossos profissionais, que já estamos mapeando.Precisamos de pessoas das áreas mais variadas.grato pela atenção.

GilbertoF: 48-84140349
gilberto_sebrao@hotmail.com

quarta-feira, 18 de maio de 2011

1,2,3 SOM...

Terça -feira fui ao Hospital Universitário aqui de Floripa testar o aparelho auditivo, o Gui pra variar estava agitadíssimo, apesar de ter lembrando do lugar pq foi direto pra cabine que tinha ido em Dezembro passado.

Uma das fonos, me explicava como deveria cuidar do aparelho, acho que alguma coisa ficou no subconsciente,pois eu estava como um aluno da professora do Charlie Bronw do Snoop, ela falava enquanto eu viajava, pois não conseguia tirar o olho do Gui, que estava fazendo a limpa no consultório.

Até que a outra fono perguntou,a tal perguntinha de praxe:

-Ele é sempre assim agitado!!!!!!!!!!

-Sim, em casa é melhorzinho aqui esta em ambiente diferente. Ela estava completamente atrapalhada com o Gui.

-Nossa deve ser muito difícil , tem que ter muita paciência!

-Tem sim, mas nada que uma boa boleta, boca abaixo da mãe não resolva,rs

Mas ironias a parte, meu coração bateu descopassadamente,

Ele sentou-se na tal cabine e colocamos enfim o aparelhinho nele..e foi uma experiência muita emocionante, porque ele ficou paradinho com uma cara de espanto,curiosidade.

E acredito que ele estava ouvindo porque em nenhum minuto ele quis tirar o aparelho.

Uma hora a fono chamou:

-Gui??

E os olhos procuraram por ela, coisa que ele não faz nunca diante do som!

O que será que se passava pela cabeça dele!!!!!!

Eu nem tive coragem de testar em casa, ano passadoa profa dele da APAE ainda alertou que eu deviria começar por lá, pois ele precisa aprender a discriminar os sons, tem que ser algo com calma, pois são muitos ruídos e isso pode incomodá-lo.

Amanhã vou lá com o aparelhinho, estou super ansiosa.

Esse aparelho é algo que me da esperança para melhoria do comportamento dele, foi o que disse ao neurologista semana passada:

-Mãe vc tem que se conscientizar que se ele voltar a ouvir, ou mesmo falar não quer dizer que vai deixar de ser autista.

-Meu problema não é ele ser autista, meu maior problema em relação a ele é a hiperatividade, e minha esperança é que ouvindo ele melhore um pouco!

Vamos ver, como vai ser essa etapa!

domingo, 8 de maio de 2011

E depois perguntam: Por que nos mandam filhos especiais?





Tem gente que acha que somos mães sofridas, mal humoradas, claro que sofremos, choramos...mas somos guerreiras, estamos a todo instante em contato com a felicidade, com sonhos, projetos...basta um sorriso deles e nos derretemos!

Uma vez uma amiga me falava de sonhos, e perguntou o que havia mudado depois do Gui; muita coisa mudou certamente, mas não acabaram, não deixei de sonhar, ao contrário me despertaram outros sonhos, sendo um deles um lugar para nossos autistas ficarem meio período, enquanto não estão na escola regular.

Olha nosso semblante, que maravilha poder lutar e ver um filho evoluir, não há preço no mundo que pague! Enquanto a ciência fala que o autista "não olha nos olhos" meu Gui olha e sorri! Enquanto a ciência fala que o autista "não sabe expressar emoções" vejo ele com a cachorra no colo dando beijo na cabeça dela, ou fazendo um carinho desajeitado no pêlo.Dando beijo no irmão enquanto ele dorme, e tantas outras coisas. Enquanto a ciência fala que o autista "prefere se isolar" isso sim, qdo esta aprontando!Meu Gui odeia ficar sozinho, quer estar sempre perto de alguém, mesmo que não interaja diretamente. Agora que ele esta aprendendo libras, já tenta se comunicar com os primeiros sinais.

É uma mistura de amor+fé+emoção+esperança+orgulho+admiração desses pequenos notáveis, tão estranhos as vezes, diferentes, mas tão sedutores... Por que se você começa a entrar em seu jogo certamente ficará viciado porque queremos saber o que vai fazer, aprender e acontecer no dia seguinte.

E eu estou viciadona!!!!!!!!!!rs

Ontem dizia num conversa num aniversário e saiu expontaneamente:
-Cara...é "muito louco" o universo dos autistas, estou fascinada!!!!

Ah sei lá, estou mesmo, podem em chamar de doida, meu marido diz isso de mim, como posso estar assim diante de um filho com autismo! Ai gente não sei, tem gente que diz que quando estamos apaixonadas ficamos assim, cegas, surdas e loucas rs!

Claroooooooooo que tenho meus altos e baixos, mas uma coisa é certa não regridem é sempre pra frente...e isso que me empolga, o meu Gui de ontem já não é o mesmo de hoje!

E ser a mãe do Autista hoje é algo muito grande, maior que tudo, é ter a visão de mundo diferente, ainda mais qdo se tem um filho "normal" junto, que caminhada, que missão, que triângulo perfeito!

Meus filhos, os outros filhos que vamos arrumando pelo caminho, amigos novos que fiz pelo blog, na APAE, no GAIA, pela Internet, que mundo rico, que gente lutadora e bacana,cada história...


Ultimamente venho sido exposta a muitas provas, névoa no caminho, mas eu confesso sou muito feliz internamente, se alguma vez estive triste certamente não foi por causa do meu filho, ah esse não; esse é só alegria!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 19 de abril de 2011

VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS: Crianças Autistas entram em campo

VIVÊNCIAS AUTÍSTICAS: Crianças Autistas entram em campo: "Os jogadores do Avaí que venceram o Concórdia na tarde deste domingo, dia 17, pelo placar de 4 a 0, entraram em campo acompanhados por crian..."

Aos Diretores e Sócios do Avaí Esporte Clube!

O esporte romper barreiras reúne culturas, alivia sentimentos de perda, veja o caso dos meninos do Haiti e a inclusão do esporte proporcionada pelo exército brasileiro.
O esporte ainda é capaz de reunir várias pessoas, o rico, a pobre, o homem, a mulher, a criança.

Incluir o diferente. ah! O diferente... Tão diferente e tão igual; se o assunto é o futebol!

Uma das grandes dificuldades do Autista é a comunicação como um todo, uns chegam a não falar, e por ter um comportamento tão diferente, “tão estranho”, muitas vezes é dito que eles “não querem” se comunicar, eles vivem no “mundo deles”.
Agora, faria muita diferença se as coisas fossem ditas dessa maneira; “não sabe” se comunicar, “não consegue”, algo em seu cérebro não o ajuda!

E se todos nós conhecêssemos um pouquinho dessa síndrome para tentar entender esse “mundo”; E se todos nós ajudássemos nessa comunicação de alguma forma, e se o grito da torcida fosse as suas vozes?

E eu estava ali no campo, junto com os pais e crianças autistas celebrando o nosso dia, e posso afirmar a emoção foi imensa!
E o que é a comunicação?
Seria um conjunto de braços com pêlos arrepiados? Olhos brilhantes, uma respiração mais contida, risos, gritos, pulos, lágrimas?
Se for tudo isso, posso afirmar nessa tarde: nossos filhos comunicaram-se!!!

Como não sentir tudo isso com os aplausos da torcida, pisar num campo de verdade, segurar a mão de um jogador, e como já dizia o Samuel Rosa do Skank:

-Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?

Avaí, meu Avaí, em nome: da Lu que tem 20 anos e estava com medo dos foguetes, apreensiva com aquela agitação, e com coragem pisou no campo, sorria muito, ela ama futebol!
Do meu Filho de quatro anos o Guillermo, que também é surdo e tem uma hiperatividade gigantesca, mas que ficou encantado ao entrar de mãos dadas com aquele homem de azul, e se comportou “nesse momento”, rs
Do Cícero de nove anos que é um Avaiano assíduo, ao Maurício que tem 40 anos que pisou firme no campo como um jogador em dia de clássico, ao Rodrigo 12 anos que estava feliz da vida como olhos de faróis, ao Abner um adolescente de 15 anos que veio la do interior do Pará em busca de ajuda e tratamento, que conseguiu emprestado com o visinho um uniforme do Avaí pra entrar no campo com sua mãe, leoa orgulhosa que sozinha e uma máquina de costura sustenta sua família e cuida desse menino encantador!
Que pra mim uma mãe de um menino autista conhecê-la nessa tarde, e ver a felicidade dos dois, foi como receber uma transfusão de coragem e amor!

Em nome do João Pedro e Martín, que não são autistas, mas desde pequeno estão aprendendo a defender a causa das crianças e estavam juntos dos amigos no campo!
Dos demais pais e amigos que ali estavam presentes.
De todos os demais autistas e familiares que ali estavam representados pelos nossos filhos:

Obrigada Dona Nesi, Bonatelli, professor Enio Gomes, toda diretoria do Avaí, pela oportunidade, apoio e carinho!
Lembrando que nossas crianças são pura luz e amor, e ainda por cima “pé quente” porque 4x0! Não tem preço!

Alessandra Gutierrez Gomes da Cruz, mãe do Gui e do Martín
Representando o GAIA-Florianópolis.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fuga III

Extra extra mais uma fuga de casa, imagina aquela chuva , trovoada, a imagem do caos... em segundos ele pegou a cadeira arrastou até estava a chave que fica no alto, abriu o portão da garagem e se mandou, em segundos ele se enfiou na padaria.

Nesse intervalo já tínhamos ido ao parquinho do condomínio e estávamos apavorados pq ele não estava lá, entrei no carro de uma aluna e dei um giro no quarteirão, qdo ia acionar os bombeiros, descobri que ele tinha roubado 2 ovos Kinder, detalhe ninguém viu na padaria,pequeno e rápido quase um ninja !!!!!!!!!!!!!!!! Ia fugindo por uma rua que ele não costuma passar...socorro!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ele abre tudo, vou ter que mudar todo sistema de fechaduras da casa, acho que algo tipo 007!
Olha haja adrenalina, depois fico aquele trapo que já havia comentado.

Bola de ferro no pé!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Fuga nº 2

Nossa o Gui acabou de fugir...pegamos ele num condomínio perto da minha casa, minha bússula coração me mandou pra la, enquanto o pai disparou em direção Beira Mar Norte, qdo há algum problema eu tendo a ser muito ágil, e enfrentar mas qdo passa o perigo...estou com um P dor de cabeça! :(
Por que os autistas fogem tanto!!!!!!!!!!!!

domingo, 10 de abril de 2011

TIC TAC TIC TAC SUS!

Esqueci de acender a velinha , dia 18 de Março fez exatamente 1 ano que estive no pediatra do SUS, ele me encaminhou a psicóloga , e só ela poderia encaminhar a algum neuropediatra ou psiquiatra para fazer o diagnóstico do Gui.

Ainda bem que consegui correr nesses 3 anos pelo particular e alguma coisa pela UNIMED, se não nem sabia o que tinha a criança!

Muito dessa grana eu arrecadei num sarau cultural que organizei em casa, ah se não fosse os amigos!

Enquanto isso só a Nossa Senhora da Hiperatividade pra me salvar!!!!!!!!!!

sábado, 2 de abril de 2011

Camisetas fofas

Essa camisestas fofas a mamãe aqui produziu, ficaram lindas, a peça do quebra-cabeças em feutro com enchimento, ela é fofinha, e olhinhos de madeira, aceito encomendas!!!!!!!!!

TUDO AZUL- 2 de Abril Fpolis






“... Nós somos muitos

Não somos fracos

Somos sozinhos nessa multidão

Nós somos só um coração...”





Enfim, saiu nossa caminhada, e estava linda, muitos rostos conhecidos, muitos olhares curiosos querendo saber mais um pouco do outro e através dos sorrisos ali, um era cúmplice do outro, estávamos no mesmo barco, só que agora era diferente, não estávamos sozinhos!


E essa é a essência do viver, da coragem, olhar todos ali foi muito emocionante. Qdo comecei a cogitar esse 2 de abril vinha pensando durante os dias que antecediam que com 3 ou 300, tínhamos que fazer a primeira caminhada. Pensava tbém nos amigos virtuais que aos poucos iam tornando-se reais, e se a internet esta fazendo uma revolução “la pros árabes” derrubando ditaduras, aqui poderíamos levantar essa bandeira e agora somos uma unidade.



Parabéns a AMA, o GAIA, os colaboradores, amigos, familiares, nossos filhos e todos aqueles que de alguma forma nos deram forças pra acreditar que ainda somos capazes de resgatar o que ainda há de mais humano em nós a solidariedade e o bem querer.



Somos tão especiais que o sol driblou a previsão do tempo e veio caminhar. E mais que um ato de conscientização, essa “coisa” de estarmos juntos, nos dá coragem, alívio, em saber quem sim “nós podemos”!



Beijos ALESSANDRA-Gaia

quinta-feira, 24 de março de 2011

Observe a Foto!!!!!!!!!!! Adoro essa!!!!!!!!!!



Enquanto o irmão mais velho dizia:
- Mãe , nem acredito uma foto com o pica-pau!!!!!!!!!!!!!






O Gui "pensava":

-Pica-pau????????? To vendo gente aqui dentro desse boneco feio!!!!!!!!!!!ahuhahahuahha!!!!!!! Que irmão
tolo esse meu!



Essa foto pode ilustrar uma das características autisticas; Em crianças pode-se encontrar a falta de imaginação ou brincadeiras sociais. Dificuldades em discutir conceitos abstratos, levam tudo literalmente.

Adoro essa foto, sempre dou muita risada qdo a vejo.

terça-feira, 22 de março de 2011

2de Abril em Floripa.Caminhada pelo dia do Autismo




Queridos Amigos

Esse email agora , não é da Integrante da GAIA "Grupo de Apoio E Inclusão do Autista", esse email é da mãe de um lindo menino autista que mudou toda nossa vida!

A cada dia que passa ele melhora muito em muitos aspectos, há dias que anda pra trás, uma vez li que o Autista as vezes parece como uma montanha russa, qdo chega ao topo dela é pq vai descer novamente!

Além das terapias caras, do difícil acesso a médicos, sendo que pelo Unimed vc consegue vê-los 2 x por ano, rs, é um mundo todo por descobrir, exige muito dos pais como seres humanos, é é nessa hora que nos sentimos muito sós.

Nós somos muito abençoados por termos uma família maravilhosa que nos ajudam finaceiramente, alunos médicos que vivem nos quebrando galho com receitas, amigos em geral, tantos que não quero falar nomes com medo de deixar alguém de fora.
Apae totalmente gratuíta, com qualidade, agora a nova escola do Gui pela prefeitura que esta se adaptando com ajuda da sala multimeios.
Mas ainda é pouco!

Agora imagina aqueles que não tem acesso, que nem sabe o diagnótico do filho, Autistas adolescentes que não possuem um programa de integração e desenvolvimento, os adultos, os velhos.
Uma vez me diseram que cada um tinha uma missão na Terra, eu jamais imaginaria passar por isso, ser mãe de uma criança especial, pois agora que comecei não consigo voltar a trás...e minha missão agora é enxegar além do meu filho.

É ter ciência que "ainda" não há cura pro autismo, mas há tratamento para melhora da qualidade de vida, e tenho visto isso em meu filho, mas pra isso é preciso apoio do Governo, alguém, aqui em SC que abrace nossa causa, nos dando possibilidade de ver nossos amigos, filhos e parentes evoluindo e sendo assistidos dignamente.

Por isso gostaria que vcs ajudassem a divulgar nossa caminhada do dia 2 de Abril, que será domingo as 9:00h no Trapiche da Beira Mar.
Se quiser se juntar a nós será uma imensa alegria, será a primeira em Florianópolis, em todo mundo estará acontecendo eventos simultaneamente.

Venha de Azul que é a cor do Autismo!

Queria pedir aos meus amigos músicos, atores, bailarinos que se quiserem tragam seus figurinos azuis, aos meus amigos professores que em suas aulas conversem com seus alunos sobre a síndrome certamente haverá um na escola.
O preconceito só termina qdo conhecemos e a inclusão só acontecerá se nos permitimos a isso!

No mais beijos a todos
Alessandra Gutierrez Mãe do Gui





sábado, 19 de março de 2011

Dia Mundial da Conscientização pelo Autismo

mar 18th, 2011 by Karla e Luiza

Oi pessoal!
Estamos aqui hoje por um excelente motivo e doidos pra compartilhar com vocês. A maioria que passa por aqui deve saber que dia 02 de abril é o dia Mundial da Conscientização pelo Autismo e que no mundo todo são realizadas ações para divulgar informações sobre essa síndrome evitando assim o preconceito, trazendo melhor qualidade de vida para os que estão autistas e suas família e também auxiliando diagnósticos precoces que facilitam no tratmento. Desde 2008 a ONU nos presenteou com essa data e então trabalhamos para fazer a nossa parte em procurar a imprensa e envolver a sociedade em prol dessa causa tão importante.
Esse ano o Brasil está se destacando no calendário mundial das ações e isso só comprova que a nossa força está cada vez maior e que o brasileiro, quando se empenha de verdade e abraça um projeto, consegue o que quer. Vários pontos turísticos no nosso país serão iluminados com a cor azul, seguindo a idéia da campanha internacional “Light it up Blue”. Cada um pode fazer a sua parte de várias maneiras como por exemplo se vestido de azul durante a semana do dia 02 e convencendo os amigos, familiares e colegas de trabalho também a se vestirem, usando bottons com o tema, assinando os emails com frases a respeito dessa conscientização, usando avatares personalizados nas redes sociais como twitter, orkut, facebook, dentre outras, conversando com a sua igreja, centro espírita, congregação, etc, para que informem sobre esse tema no dia 02, decorando a sua casa com balões ou objetos azuis, enfim,vamos acender essa luz da consciencia e disseminar a informação!
Pensando nisso, estamos buscando algumas ações em Uberaba e no país para fazermos a nossa parte. Algumas ainda não podemos contar pois estamos esperando respostas mas temos uma novidade muito legal que já está acontecendo.
O blog Criative-se é um blog escrito por 4 mulheres muito inteligentes e que trazem muitas informações, cada uma e seu dia da semana específico, tornando o blog bem variado e dinâmico. Elas escrevem sobre o que mais gostam e os posts têm suas características mais marcantes como por exemplo, Beta é a fotógrafa do grupo e possui formação na área de Farmácia, então seus posts na maioria das vezes envolvem temas como saúde, fotografia e coisas relacionadas ao tema e muitas vezes ela traz reflexões sobre o dia a dia; Verônica escreve crônicas de variados temas, ora polêmicos, ora relatando o cotidiano e sempre nos fazendo pensar; Lúcia escreve muito sobre a família, dá dicas de passeios e atividades com crianças (já que tem filhos pequenos) e viagens e Karla, sempre nos surpreende pois é super eclética e nunca sabemos sobre o que vai escrever: filhas, viagens, músicas, esportes, etc. O mais legal disso tudo é que elas são amigas e TODAS prezam a solidariedade e abraçam causas nobres.
E a novidade que temos pra falar é: Através da Beta Bernardo conseguimos um espaço no blog delas para promovermos um concurso de fotografia e divulgarmos a nossa causa que agora se tornou a causa das meninas também pois todas apioaram a idéia. Estamos muito felizes pois o Criative-se é um blog super querido e super visitado e essa é uma grande chance de divulgação!
O concurso vai eleger a melhor fotografia que contenha algo na cor azul ou alguém vestindo a cor. Não precisa ser uma pessoa que está autista já que a idéia é envolver TODA a sociedade nessa conscientização. O vencedor, escolhido pelo juri já estabelecido, vai ganhar um vale compras de R$50,00 da loja La Pomme. Além desse prêmio, ainda haverão 3 fotos que concorrerão ao juri popular e a malhor vai ganhar uma caneca com tema alusivo ao autismo. Vale muito a pena participar não é? Vamos unir o útil ao agradável! Tem coisa melhor?
Então, já pensou se você ganha esse prêmio? A La Pomme, loja do Éder e da Eva, um casal muito bacana e criativo, está revolucionando o mercado de produtos personalizados. A loja é muito legal e vale muito a pena fazer uma visita. Lá são encontradas canecas, agendas, almofadas, aventais, pijamas, mil opções pra te deixar sua vida mais colorida e fofa. E o mais legal da loja e o design lindo preparado pela Bella. São estampas super diferenciadas que enchem nossos olhos de alegria. Agora, se preferir um produto mais exclusivo ou quer fazer um brinde personalizado, o design pode ser criado por você. Entrem na loja on line e nos digam se o prêmio não é um máximo? O mais difícil dessa promoção vai ser escolher o prêmio se você vencer porque é tanta coisa bonita que você vai querer tudo.


Nosso outro parceiro nesse concurso, como puderam ver na figura acima é o Rúbens Vieria, responsável pelo do Special Kids no Brasil. O Rubens é uma pessoa engajada na área
social pois ele se especializou em fotos de pessoas especiais e espalha essa semente da inclusão social através da fotografia no Brasil todo. Tivemos a honra de conhecê-lo pessoalmente em curso que ele promoveu em Uberlândia. Não acham ele super indicado para fazer parte do juri. Com essa sensibilidade ele está mais que apto para isso!
Perceberam quanta gente linda envolvida nesse projeto? Contamos com a participação de vocês e pedimos para que passem lá no criative-se e comentem no post. O que acharam dessa idéia e parceria? Vamos mostrar pra todos o quanto estamos felizes com esse espaço aberto de coração?

beijinhos azuis a todos (ops, que ótima idéia… fotos com um batom azul… estamos indo alí fazer um click )